
O médico foi detido em 26 de novembro, mas acabou solto dias depois ao pagar fiança. Como mais vítimas procuraram a delegacia, a prisão preventiva foi pedida pela delegada.
Na segunda-feira, policiais cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão em alguns endereços do médico. Encontrado em casa, ele não reagiu a prisão. Em um escritório, foram apreendidos equipamentos eletrônicos, como computadores e celulares. O profissional vai responder por importunação sexual, violação sexual mediante fraude e assédio sexual.
No início da noite, a Secretaria de Segurança Publica informou que, de acordo com o sistema de consultas do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen MG), Edilei permanece preso.
OS CASOS As denúncias contra Edilei Rosa vieram à tona na semana passada, quando ele estava de plantão no pronto-atendimento. Por volta das 16h, atendeu uma jovem que havia colocado DIU intrauterino havia poucos dias, que se queixava de muita dor. Durante os exames, ele teria assediado e tentado beijar a paciente. O namorado dela a aguardava na sala de espera. Após ouvir o relato da moça, tentou tirar satisfações com o médico e depois acionou a polícia.
Segundo a jovem, enfermeiras teriam relatado à polícia que outros casos já teriam acontecido envolvendo o profissional, inclusive com funcionárias. Por isso, algumas delas diziam que o apelido do médico dentro do hospital seria “João de Deus”, em referência ao homem que se apresenta como médium e foi preso por suspeita de abusar de várias mulheres durante atendimentos espirituais em Abadiânia, no interior de Goiás.
A essa primeira acusação se sucederam várias outras. O médico foi preso inicialmente em flagrante. Depois, foi liberado mediante fiança. Ontem, foi novamente detido, desta vez preventivamente, diante da multiplicação de acusações.