Busca do corpo perfeito que termina em deformação e até risco de morte pelas mãos de quem não tem licença para atuar na área e ainda com uso de produtos impróprios. Foram presas em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, duas mulheres acusadas de aplicar silicone industrial, proibido para esse fim, em mulheres que agendaram o procedimento em um grupo de aplicativo de mensagens denominado “Filhas do bumbum”.
As suspeitas teriam feito pelo menos 100 vítimas, de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro e até vindas do exterior. Amanda Juliana Fernandes França, de 41 anos, e a empresária Dayse Viviane Martins Lopes, de 34, que seriam administradoras do grupo, realizavam os procedimentos em um salão de beleza chamado Vivi Mãos de Fadas. Nenhuma das “mães do bumbum” é profissional de medicina, os únicos com licença para fazer procedimentos invasivos, que por si só já implicam riscos e exigem cuidado e planejamento (leia entrevista). Em outra ocorrência, na segunda-feira, uma mulher de 48 anos morreu durante cirurgia para a redução de mama em uma clínica no Barro Preto, na Região Centro-Sul de BH. Ontem, o espaço, que não tinha alvará para realizar esse tipo de procedimento, foi fechado.