De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 14h, um homem sem camisa entrou no restaurante na Rua dos Tupis. Ele teria pedido uma refeição, e os funcionários disseram que dariam mais tarde.
Segundo os relatos das testemunhas aos policias, iniciou-se uma discussão entre o homem e os trabalhadores do restaurante.
O cozinheiro, que teria tentado argumentar que se trata de uma regra do estabelecimento, foi discriminado pelo homem ao ser chamado de macaco.
"Fomos abordados por uma das vítimas, próximo à Rua dos Tupis, informando que um homem havia ameaçado várias pessoas no restaurante e teria chamado um dos cozinheiros de macaco", disse o sargento Marcelo Fernandes.
O homem reagiu à prisão e foi necessário o uso da força. "Nós encontramos o suspeito a dois quarteirões do restaurante. E, ao fazer a abordagem, ele ficou muito nervoso, muito agressivo, e partiu para cima da guarnição. Por isso, houve a necessidade do uso da força moderada para que os policiais não fossem agredidos", acrescentou o policial que registrou o BO.
"Assim que foi feita a prisão, ele nos ameaçou de morte. Nos falou que assim que retirássemos a algema dele, ele iria nos matar. Colocamos ele dentro do cofre da viatura. Nesse momento, ele começou a disparar cusparadas contra os policiais", contou o sargento.
Ainda de acordo com a polícia, no momento da prisão, o rapaz, que estava machucado, cuspiu o sangue na boca de um dos policiais, que precisou comparecer ao Hospital Militar. "Ele estava com um corte no lábio e, infelizmente, o cuspe veio com muco e sangue. Um dos cuspes atingiu a minha boca. Depois disso, eu precisei receber atendimento", relatou.
O homem foi levado para a Central de Flagrantes (Ceflan) 2. Segundo o polical, ele é um presidiário e estava no indulto de Natal. Ele responde por tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas, roubo, furto, uso e consumo de drogas.
O suspeito deve responder por injúria racial, ameaça, desobediência, resistência e por colocar em risco a saúde dos militares.