A expansão das luzes dos fogos riscando os céus tiveram seus efeitos brilhantes multiplicados ao refletir no espelho d'água da Lagoa da Pampulha, nos azulejos da Igreja de São Francisco de Assis, nas janelas do Museu de Arte Moderna e por toda a orla do reservatório que é patrimônio cultural da humanidade reconhecido pela Unesco.
Tão tradicional em Minas Gerais quanto a queima de fogos de Copacabana, que ocorre desde a década de 1980, os fogos da alterosa reuniram neste ano milhares pessoas à beira do lago, de onde puderam admirar os efeitos de luz e som que cruzaram os céus partindo de quatro balsas e quatro pequenos flutuantes distribuídos no espelho d’água do lago, entre a Igreja de São Francisco de Assis e o Vertedouro.
O arsenal pirotécnico contou com todos os tipos de fogos que existem para queimas embarcadas, com mais de 150 efeitos e cores variadas. Foram estourados cakes, candelas e morteiros de até oito polegadas, fazendo no céu um maravilhoso espetáculo de luzes e cores com duração de 12 minutos. Os efeitos foram escolhidos especialmente para o evento.
Um espetáculo que atrai gente de todas as partes do Estado e também do Brasil. De Nova Serrana, no Centro-Oeste de Minas, o armador de obras de arte Judlan Agostinho Oliveira, de 30 anos, a esposa e um casal de amigos com o filho resolveram passar o seu primeiro réveillon longe de casa.
Aproveitando as estruturas da Praça São Francisco de Assis, de frente para a igrejinha, eles se maravilharam com o espetáculo. "É a coisa mais bonita que já vi. A gente passou a vida toda o Ano-Novo na nossa cidade, criando com a família, mas vendo os fogos do muro de casa ou nas praças. Viemos aqui justamente porque é o mais bonito de Minas e vamos voltar muito emocionados", disse Judlan. Para ele, a passagem de ano na Pampulha é um presságio de um ano melhor. "Fomos abençoados de poder ver essa maravilha. Se 2019 foi um ano de luta, 2020, para nós, já começou a ser de glória", disse.
Aproveitando as estruturas da Praça São Francisco de Assis, de frente para a igrejinha, eles se maravilharam com o espetáculo. "É a coisa mais bonita que já vi. A gente passou a vida toda o Ano-Novo na nossa cidade, criando com a família, mas vendo os fogos do muro de casa ou nas praças. Viemos aqui justamente porque é o mais bonito de Minas e vamos voltar muito emocionados", disse Judlan. Para ele, a passagem de ano na Pampulha é um presságio de um ano melhor. "Fomos abençoados de poder ver essa maravilha. Se 2019 foi um ano de luta, 2020, para nós, já começou a ser de glória", disse.
Um dos pontos mais procurados para registrar a passagem do ano foi a Igreja de São Francisco de Assis, de onde se avista boa parte da queima de fogos. As amigas Edilene de Fátima Madalena, de 40, que é autônoma, Ária Silva Teixeira, de 31, também autônoma e a estudante Ana Carolina Rodrigues Vieira, de 16 moram próximo do monumento, no Jardim Guanabara, mas resolveram passar a virada na Lagoa da Pampulha pela primeira vez. "A gente decidiu que era o único lugar aberto ao público que tinha segurança, transporte fácil e que seria lindo", disse Edilene. "É um lugar muito lindo. Sou de Barretos (SP) e sempre achei a Pampulha linda. Passar o Ano-Novo aqui foi muita alegria", disse Ária. "É simplesmente o lugar com os fogos mais bonitos de Minas Gerais", define Ama Carolina.
A festa tem fartura e opções de alimentação e bebidas para todos os gostos. Sobretudo culinária mineira, com várias receitas de tropeiros, churrasquinhos e mexidos, sem falar nos drinks, refrescos e cervejas geladas. Cerca de 100 famílias exploram gratuitamente o direito de comercialização de alimentos e bebidas no evento. Todos os fornecedores foram treinados e licenciados pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Administração Regional Pampulha e fiscalizados pela Vigilância Sanitária, contando com o apoio da Polícia Militar e do Corpo de bombeiros.
A segurança do público, dos moradores da região e de todas as propriedades públicas e privadas é um dos fatores mais importantes e destacados desde as primeiras reuniões de planejamento para o evento e fator prioritário na realização do evento. Por isso, as Polícias Militar e Civil, a Guarda Municipal, o Corpo de Bombeiros, a Prefeitura de Belo Horizonte - Regional Pampulha – a SLU e a BHTRANS trabalham em conjunto antes, durante e depois da festa, garantindo o bom andamento do evento e a tranquilidade de toda a população.
Essa festa de grande magnitude não depreda o patrimônio, uma vez que a TV Alterosa se responsabiliza pelo isolamento de edificações e patrimônios da orla, como o Museu de Arte Moderna, a Casa do Baile e a Igreja, além das praças e equipamentos públicos. No final, uma equipe da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) é responsável por varrer e recolher lixo e resíduos, devolvendo o cartão-postal ao seu estado de organização anterior e apto a receber os rotineiros visitantes.
Tradição
O berço do Réveillon da TV Alterosa foi a Praça do Papa, em 1990, evento que se tornou a festa tradicional de ano-novo dos mineiros com a maior queima de fogos do estado. Já no segundo ano, a festa foi transferida para Lagoa da Pampulha e desde então se tornou parte do cenário que é patrimônio cultural da humanidade.
A queima é técnica e segura, obedecendo os mais rígidos procedimentos de segurança nacionais e internacionais. O espetáculo pirotécnico respeita uma série de normas de segurança e procedimentos que fizeram com que o espetáculo pudesse transcorrer encantando às pessoas sem qualquer tipo de incidente desde o início. As quatro zonas de posicionamento de balsas, por exemplo, não podem estar a menos de 150 metros uma da outra ou do público, das casas da vizinhança, qualquer outra edificação incluindo o Aeroporto da Pampulha.
“Buscamos sempre uma visão diferente, para que possamos demonstrar todo o nosso amor por Minas sob o olhar de todos que nos visitam. Empenhamos-nos para que a queima de fogos do 30º Réveillon da TV Alterosa seja ainda mais bela a cada ano. Serão momentos de emoções e de esperanças renovadas.” afirma Vércia Oliveira, gerente de Eventos dos Diários Associados.