A Polícia Militar (PM) divulgou, no início da tarde desta terça-feira, o estado de saúde do casal de militares que foi torturado e baleado dentro de casa na madrugada de ontem em Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Mais tarde, cinco suspeitos entraram em confronto com a polícia, sendo que três foram mortos a tiros e outros dois acabaram presos.
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Trio que torturou coronel e cabo morre em troca de tiros com a polícia: ''eles começaram a agredir por se tratar de PMs''Casal de PMs é internado em estado grave após ser baleado na cabeça em IgarapéPolícia encontra dois corpos dentro de prédio no Centro de BH''Só assim para a PM trabalhar'': polícia prende homem que criticou esforços em caso de tortura contra militaresPM prende mais um envolvido em tortura contra coronel e cabo; investigação avançaJá o estado de saúde da esposa dele, a cabo Raiana Figueiredo, de 34, inspira atenção. “Mantém estável a pressão intracraniana. Dentro da normalidade do esperado das 48h pós-cirurgia. Há previsão para esta quarta-feira (8) de nova tomografia para avaliação geral”, informou a PM. Além de tiros na cabeça e nas costas, ela sofreu fratura exposta em uma das pernas.
Também no início desta tarde, a Polícia Civil informou que recebeu às 8h a ocorrência referente às prisões de Diego Mateus de Oliveira Santana, de 23 anos, e Wendel Oliveira Silva Rodrigues, de 22. “Neste momento, os policiais do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) estão ouvindo os presos, que, inicialmente, são suspeitos de participar do crime contra a Cabo PM e o Coronel PM”, informou a instituição por meio de nota. “O inquérito foi instaurado ontem mesmo, assim que a PCMG tomou conhecimento do crime cometido em Igarapé. Peritos estiveram na casa das vítimas e no local onde foi encontrado o carro carbonizado”, diz o texto.
Entenda o caso
Em entrevista coletiva na noite passada, o coronel Olímpio Garcia, comandante do policiamento especializado, disse que a principal tese da corporação é que os criminosos agiram com ódio ao saber que as vítimas eram militares.
“Um dos que foi preso confessou isso. Eles começaram a agredir por se tratar de policiais militares. No estado de Minas Gerais, a nossa resposta é proporcional a qualquer agressão contra qualquer integrante do estado, qualquer policial militar”, afirmou.
Segundo o coronel Eduardo Felisberto Alves, o fato começou por volta das 22h30 desse domingo (5). Os cinco acusados deixaram a cena do crime por volta de meia-noite e fugiram no veículo da cabo Raiana. O carro foi abandonado e incendiado nas proximidades minutos depois do crime.
Eles, depois, fugiram num Fiat Palio. A polícia levantou informações acerca do veículo para rastrear onde os suspeitos estariam.
Logo que o dia raiou, uma operação foi montada pelas autoridades para buscar os suspeitos. O trabalho começou a surtir efeito quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) avisou a PM que câmeras flagraram o Palio passando pelo posto da PRF em Betim, ainda na Grande BH.
Por meio dessa informação inicial, o Ministério Público, a partir do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime (Gaeco), conseguiu identificar um dos suspeitos. Ele foi encontrado em Ibirité, separado dos demais, e confessou a participação no crime. Esse, contudo, não reagiu à abordagem dos militares e foi detido. Depois, contou onde estavam os outros envolvidos.
Ao chegar no endereço dado pelo detido, a polícia afirma ter sido recebida a tiros. Tratava-se de uma casa afastada, em um local bastante ermo. Lá, o confronto dos bandidos com a PM terminou com a morte de três criminosos e prisão de dois. Segundo a PM, os mortos são Edson José da Silva Júnior, de 22 anos, Luiz Gustavo Reiner dos Santos Figueiredo,19 anos, e Taysson Gustavo Gomes da Silva, de 18. (Com informações de Gabriel Ronan)
Ao chegar no endereço dado pelo detido, a polícia afirma ter sido recebida a tiros. Tratava-se de uma casa afastada, em um local bastante ermo. Lá, o confronto dos bandidos com a PM terminou com a morte de três criminosos e prisão de dois. Segundo a PM, os mortos são Edson José da Silva Júnior, de 22 anos, Luiz Gustavo Reiner dos Santos Figueiredo,19 anos, e Taysson Gustavo Gomes da Silva, de 18. (Com informações de Gabriel Ronan)