
De acordo com o laudo da Polícia Civil, em dois lotes da marca Belorizontina analisados pela perícia foram detectadas a substância tóxica, o que pode ter levado à intoxicação de oito pessoas no bairro Buritis nas últimas semanas.
“Informo que nas duas amostras de cerveja encaminhadas pela vigilância sanitária do município de Belo Horizonte (cerveja pilsen marca Belorizontina – lotes L1 1348 e L2 1348) foi identificada a presença da substância dietilenoglicol em exames preliminares. Ressalto que estas garrafas foram recebidas lacradas e acondicionadas em envelopes de segurança da vigilância sanitária municipal”, diz o perito criminal da Polícia Civil.
O professor de Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Cláudio Luís Donnici, disse que o etilenoglicol ou o monoetilenoglicol são usados como anticongelante, não o dietilenoglicol.
NOTA CERVEJARIA BACKER
Após entrevista coletiva nesta tarde, a Polícia Civil divulgou laudo informando que a substância dietilenoglicol foi identificada em duas amostras recolhidas da cerveja Belorizontina na casa de clientes, que vieram a desenvolver os sintomas. Vale ressaltar que essa substância não faz parte do processo de produção da cerveja Belorizontina, fabricada pela Cervejaria Backer.
Por precaução, os lotes em questão - L1 1348 e L2 1348 - citados pela Polícia Civil, e recolhidos na residência dos consumidores citados, serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado. A Cervejaria Backer continua à disposição das autoridades para contribuir com a investigação e tem total interesse que as causas sejam apuradas, até a conclusão dos laudos e investigação.