A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais convocou uma reunião com a força tarefa que analisa a contaminação da cerveja Belorizontina, da Backer, para discutirem os próximos passos da investigação. Compõem o grupo especial que analisa a situação Polícia Civil, Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Ministério Público, Vigilância Sanitária e Ministérios da Saúde e da Agricultura.
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Substância encontrada em cerveja mineira já causou centenas de mortes pelo mundoCervejaria Backer vai tirar de circulação lotes citados pela polícia Falta de informação preocupa consumidor que comprou cerveja de lote contaminado Procon aconselha consumidores a não beberem cerveja Belorizontina de lotes intoxicadosSaiba como identificar o lote de sua cerveja Cerveja contaminada: quadro de pacientes internados do Mater Dei ainda é graveBelorizontina é retirada de prateleiras, mas supermercados fazem promoções de outros rótulos da BackerIngestão de um grama de dietilenoglicol por quilo pode ser letalA suspeita é de que as oito pessoas tomaram a bebida no Bairro Buritis, Região Oeste de Belo Horizonte. Uma delas morreu na última terça-feira. Paschoal Demartini Filho, de 55 anos, estava internado em Juiz de Fora, na Zona da Mata, com quadro de insuficiência renal e problemas neurológicos.
Paschoal passou o Natal na casa da filha, no Buritis. Luiz Felippe Teles Ribeiro, de 37 anos, genro da vítima que faleceu na terça, também passou o feriado natalino com a família e apresentou os mesmos sintomas que Paschoal. O rapaz teve de ser internado em BH e está em estado grave. Os outros seis pacientes com a intoxicação, que vinha sendo tratada como alguma “doença misteriosa”, não têm ligação parental com o caso dos dois parentes.
A Backer informou que os lotes em questão - L1 1348 e L2 1348 - citados pela Polícia Civil, e recolhidos na residência dos consumidores citados, serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado.