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Estado de Minas

Polícia ouve casal vítima de roubo no mesmo dia em que quadrilha torturou militares

Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) é responsável pelo inquérito. Peritos recolheram provas em casa assaltada antes de criminosos irem ao imóvel dos PMs


postado em 10/01/2020 15:08

Delegado Marcus Vinícius Vieira, titular do Departamento de Operações Especiais (Deosp), comanda as investigações do caso (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
Delegado Marcus Vinícius Vieira, titular do Departamento de Operações Especiais (Deosp), comanda as investigações do caso (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

 

Investigadores da Polícia Civil avançaram nas investigações do caso que terminou com tortura e tentativa de homicídio contra o coronel Alex de Melo, de 50 anos, e a cabo Raiana Rodrigues Figueiredo, de 34, em Igarapé, na Grande BH.


Nos últimos dias, os policiais ouviram outro casal que foi assaltado pelos criminosos no último domingo (5), data do ataque contra os militares. O delegado Marcos Vinícius Lobo Leite, do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), conduz as investigações.


Além de ouvir os depoimentos do casal assaltado antes da tortura dos militares, os policiais periciaram a casa das primeiras vítimas para colher possíveis provas contra os criminosos.


Isso porque a polícia trabalha com a tese de que a quadrilha é formada por mais criminosos. Até a publicação desta nota, três foram detidos pela Polícia Militar e outros três morreram em confronto com a PM.


Estado de saúde


A Polícia Militar divulgou nesta sexta-feira (10) mais um boletim sobre o estado de saúde do militar da reserva Alex de Melo e da cabo Raiana Figueiredo.


De acordo com a corporação, Alex está em evolução da recuperação e aguarda uma tomografia. O exame será realizado neste sábado para nova avaliação neurológica. Depois, ele pode até mesmo ser transferido do Hospital João XXIII para outra unidade médica.


Já a cabo Raiana Figueiredo segue estável, “se recuperando paulatinamente”. Ela levou dois tiros, um na cabeça e outro nas costas, e ainda teve a perna quebrada pelos criminosos.


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