Subiram para 10 os casos de pessoas com síndrome nefroneural na Grande Belo Horizonte. A informação foi divulgada pela força-tarefa criada para lidar com a situação na tarde desta sexta-feira (10). Antes do comunicado, oito pessoas eram acometidas pela mazela. Uma delas morreu.
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Tem cerveja Belorizontina em casa? Saiba onde entregar as garrafasCerveja contaminada: quadro de pacientes internados do Mater Dei ainda é graveEspecialista esclarece dúvidas sobre o uso de dietilenoglicol em cervejarias, assistaBacker: cervejas de lote investigado foram distribuídas em três estados e DFForça tarefa: cerveja deve ser entregue somente na Vigilância SanitáriaCom isso, o tratamento dado pelos hospitais aos pacientes também deve mudar. Portanto, um novo protocolo clínico para intoxicação por dietilenoglicol será divulgado pelas autoridades.
Além disso, a operação afirmou que novos lotes da cerveja Belorizontina, produzida pela Backer, continuam em análise.
O comunicado acontece um dia depois da Polícia Civil e o Ministério Público, por meio do Procon, informarem que o composto orgânico também conhecido como éter de glicol foi encontrado dentro de garrafas da cerveja Belorizontina da Backer.
Em caso de ingestão, a substância causa efeitos compatíveis aos sintomas sentidos pelos sete pacientes internados nos hospitais da capital mineira e sua Região Metropolitana.
Contudo, as autoridades ainda não ligam, necessariamente, a cervejaria aos casos. Isso porque não há evidências sobre como o éter de glicol foi parar dentro das garrafas. O inquérito continua apurando o caso.
A corporação também disse que os consumidores devem entregar as cervejas do rótulo Belorizontina exclusivamente para a vigilância sanitária de BH. Nesta sexta, a Backer chegou a se colocar à disposição para recolher as garrafas.