A força-tarefa que analisa a síndrome nefroneural alerta aos consumidores que possuem a cerveja Belorizontina que encaminhem as garrafas somente à Vigilância Sanitária de Belo Horizonte, nos endereços já divulgados, e, no interior do estado, aos Procons municipais.
A Secretaria Municipal de Saúde da capital criou postos onde poderão ser entregues as garrafas da cerveja. A bebida está sob suspeita desde que exames em amostras detectaram a presença de uma substância tóxica compatível com o quadro clínico de 10 pessoas que precisaram ser hospitalizadas desde o fim do ano passado.
“A eles, caberá articular com a Vigilância Sanitária Municipal a coleta e armazenamento dos produtos. O recolhimento se restringe à cerveja adquirida pelos consumidores”, informou a força-tarefa, em nota.
A Secretaria de Estado de Saúde vem chamando de síndrome nefroneural um quadro de insuficiência renal e alterações neurológicas. Uma das pessoas morreu e as outras seguem em tratamento.
De acordo com a força-tarefa, até o momento, ficaram prontos os resultados de exames sanguíneos de três pacientes internados, realizados pela Polícia Civil. Foi detectada a presença da substância dietilenoglicol nas amostras de sangue. “Com a descoberta da substância, um novo protocolo clínico para intoxicação por dietilenoglicol, visando o tratamento dos pacientes, será divulgado para profissionais da Saúde”, informou a força-tarefa.
As investigações continuam para desvendar o caso.
* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz.