Jornal Estado de Minas

Após muita especulação, Iphan terá novo presidente

Depois de uma nomeação que não se efetivou e muita especulação, o arquiteto mineiro Flávio de Paula Moura deverá ser o novo presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao ministro do Turismo. No currículo de Flávio, está escrito que ele é especialista no setor que tem Minas Gerais como um dos expoentes brasileiros.


 
O arquiteto mineiro vai substituir a historiadora Kátia Bogéa. No mês passado, a também arquiteta mineira Luciana Feres foi indicada para o cargo, mas não chegou a tomar posse.
 
Com 40% dos bens culturais tombados no país, estando ao lado do Rio de Janeiro nas primeiras posições, Minas reúne o maior número de escritórios regionais do Iphan (BH, na Casa do Conde, Congonhas, Diamantina, Ouro Preto, Mariana, São João del-Rei, Tiradentes e Serro), além de poder mostrar ao mundo quatro sítios reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio da humanidade.
 
Nesse seleto grupo, estão os centros históricos de Ouro Preto e Diamantina, o Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas, e, desde julho, o conjunto moderno da Pampulha, na capital, também paisagem cultural da humanidade. Em1938, o Serro, antiga Vila do Príncipe, no Vale do Jequitinhonha, se tornou a primeira cidade do país a ter seu conjunto urbano-paisagístico tombado pelo Iphan.