Os bares da Praça da Savassi, lugar boêmio de Belo Horizonte, já começaram a retirar a cerveja Belorizontina do cardápio. Na tarde da última quinta-feira a Polícia Civil e a vigilância sanitária informaram, que após perícia em amostras de cerveja da marca Backer, foi encontrada uma substância tóxica compatível com os quadros clínicos desenvolvidos por 10 pessoas.
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Backer: cervejas de lote investigado foram distribuídas em três estados e DFApós muita especulação, Iphan terá novo presidenteMinistério da Agricultura interdita fábrica da cervejaria Backer Um dia após intervenção do Governo Federal, movimento na Cervejaria Backer segue normalCasos sobem e quatro Ministérios interditam cervejariaO empresário também afirma que a cerveja sempre foi o “carro-chefe” entre as cervejas artesanais. “Das artesanais do meu cardápio, a Belorizontina sempre foi a mais vendida”, diz. “Não acho que seja por levar o nome da cidade, ou por ser uma cerveja artesanal popular, mas sim pelo custo benefício que sempre foi o melhor”, concluiu.
Patrícia Ourino cliente fiel da marca, afirma que confia 100% na Backer. "Não tenho problema nenhum em abrir uma Belorizontina aqui. O lote não é o que está sendo recolhido, não tem porque não tomar. Confio 100% na empresa”, disse.
A administradora hoteleira contou que a Belorizontina está entre suas cervejas favoritas. “Nunca arriscaria minha vida para tomar uma cerveja. Se eu estou aqui bebendo é porque realmente confio na marca. Eles nunca deram problema.”
A maioria dos estabelecimentos retirou a cerveja de circulação e espera que a empresa recolha o estoque nas próximas 24 horas.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) determinou na tarde desta sexta-feira a interdição da cervejaria Backer. “Diante do risco iminente à saúde pública, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou, como medida cautelar, o fechamento da Cervejaria Backer, fabricante da cerveja Belorizontina. Na mesma oportunidade, foram determinadas ações de fiscalização para a apreensão dos produtos que ainda se encontram no mercado”, afirmou em nota.
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz