A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira (13) que a perícia encontrou monoetilenoglicol e dietilenoglicol em elementos da produção da cerveja, em pontos de venda da bebida e também em garrafas (lacradas) que estavam em posse de consumidores.
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A contaminação da cerveja é apontada como uma das possíveis causas para o quadro clínico das vítimas com a síndrome nefroneural. Boa parte delas teria ingerido ou adquirido a bebida no bairro Buritis, na Região Oeste de BH. Um morador de Ubá, na Zona da Mata, que havia passado as festividades de final de ano na casa da filha no Buritis, chegou a ser internado em Juiz de Fora, mas faleceu na quarta-feira passada (8).
A PC ressaltou que cervejas dos três lotes investigados também foram comercializadas em unidades nos bairros de Lourdes e Cidade Nova, em Belo Horizonte, e em Nova Lima.