A Backer voltou a se manifestar sobre o recall solicitado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta terça-feira (14). A empresa confirmou que acionou a Justiça e justificou dizendo que “precisa de mais tempo para se programar para atender, da melhor maneira possível, a medida” do governo federal.
A cervejaria também disse que “segue atendendo a todas as exigências das autoridades e reafirma seu compromisso com o cumprimento de todas as medidas solicitadas pelos órgãos”.
Nessa segunda-feira (13), o Mapa intimou a empresa a recolher todas as garrafas comercializadas pela empresa entre outubro e 13 de janeiro. A cervejaria conta com 22 rótulos, além de chopes.
De acordo com o órgão público, a comercialização está suspensa até que seja descartada a possibilidade de contaminação dos demais produtos.
O pedido aconteceu depois que a Polícia Civil encontrou a substância química dietilenoglicol em garrafas de três lotes da cerveja Belorizontina, produzida pela Backer.
O Mapa esclareceu, na segunda, que não há, entretanto, resultado laboratorial que confirme a presença de etilenoglicol ou dietilenoglicol, substâncias tóxicas usadas em processos de resfriamento, nas demais marcas da empresa.
“Os produtos estão sendo analisados e, caso existam resultados positivos, novas medidas serão adotadas”, informa a nota.