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Estado de Minas

Entenda como a perícia identificou a água contaminada na cervejaria Backer

Análises do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encontraram o monoetilenoglicol e dietilenoglicol em água para resfriamento do mosto, que é a cerveja antes da fermentação. A mesma água é também usada, posteriormente, no preparo da bebida


postado em 16/01/2020 06:00 / atualizado em 16/01/2020 07:42

 

 

 

  1. O malte é moído e misturado com água quente. Esse processo é conhecido como brassagem e dá origem ao mosto, que é a cerveja antes da fermentação.



  2. Depois de passar por uma fervura, o mosto quente é resfriado com água gelada. O mosto entra por um duto e a água gelada por outro duto, sem terem contato direto.




  3. A água gelada resfria o mosto, que segue para os tanques de fermentação. Por causa da troca de calor, essa água fica quente e é reaproveitada pela Backer no processo de brassagem.



  4. O reaproveitamento da água é prática comum na indústria cervejeira.

  5. A perícia do Mapa encontrou monoetilenoglicol e dietilenoglicol na água usada para o resfriamento do mosto. Essas substâncias são tóxicas e não podem estar presentes na bebida em nenhuma hipótese.

  6. O único uso autorizado desses agentes químicos é dentro da serpentina que circunda os tanques de fermentação e também não tem contato direto com a cerveja, numa etapa posterior de produção.

  7. O Mapa também achou moléculas de monoetilenogicol e o dietilenoglicol em mais de um tanque de fermentação da Backer, onde são produzidos 22 marcas de cerveja.


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