A Polícia Civil cumpre mandado de busca e apreensão em uma distribuidora que fornece o monoetilenoglicol para a cervejaria Backer, em Belo Horizonte. A empresa fiscalizada fica em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A perícia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encontrou as substâncias tóxicas monoetilenoglicol e dietilenoglicol na água usada na produção da cervejaria Backer, na capital mineira.
O resultado aumenta a suspeita de que outros rótulos da empresa possam estar contaminados, e não somente a cerveja Belorizontina, associada à intoxicação de pelo menos 17 pessoas com a síndrome nefroneural e dois óbitos, um deles ontem, na capital mineira.
Há três hipóteses em investigação: sabotagem, vazamento e uso inadequado das moléculas de monoetilenoglicol no processo de refrigeração do sistema.
Há três hipóteses em investigação: sabotagem, vazamento e uso inadequado das moléculas de monoetilenoglicol no processo de refrigeração do sistema.
Ainda não há resultados das análises das outras marcas produzidas pela Backer, mas o Mapa identificou sete lotes de Belorizontina contaminados – um deles com o rótulo Capixaba, nome dado à cerveja distribuída no Espírito Santo.
A inspeção do órgão federal também constatou os agentes químicos em mais de um dos 70 tanques usados na fabricação das cervejas. Na terça-feira, a empresa informou que apenas o tanque 10 teria sido lacrado.
A inspeção do órgão federal também constatou os agentes químicos em mais de um dos 70 tanques usados na fabricação das cervejas. Na terça-feira, a empresa informou que apenas o tanque 10 teria sido lacrado.