Moradores da Vila Betânia contabilizam o prejuízo ou apenas o que restou de suas casas depois do temporal que terminou com o transbordamento do Ribeirão Arrudas desse domingo. Funcionários da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) também trabalham na limpeza do barro. Agentes da BHTrans coordenam o trânsito que foi completamente prejudicado depois que placas de asfalto foram soltas pela força da água. Parte da Avenida Tereza Cristina, próximo ao número 10.500, está completamente interditada. Novos protestos estão marcados para o início da tarde.
Ele está revoltado com a situação. Disse que funcionários da administração municipal procuraram a família para preencher um formulário. "Eles nos procuraram ontem, eu ainda estava atordoado limpando o barro. Sem muita noção, respondi R$ 20 mil, mas é muito mais que isso" disse. Ainda afirma que foi agredido por policiais antes mesmo do protesto começar. "Eu pedi calma e ele jogou uma bomba (de efeito moral) em mim. Então, além de lidar com a dor da perda, somos agredidos e reprimidos pelas autoridades. Queremos um posicionamento do prefeito", completou.
Gladson Reis, presidente da Associação de Moradores e Empreendedores da Vila Betânia, pede ajuda à sociedade. "Essa é a quinta inundação em 45 dias em que as pessoas perderam tudo. Precisamos de donativo, material de higiene pessoal, alimentos. Quem puder trazer pão, marmitex, ajudará muito", disse. Ele também pede ajuda para resgatar os cães que também foram atingidos. Eles aguardam uma reunião com a PBH. "Até agora, o prefeito não veio. Ele precisar pisar no barro e sentir a dor dessas famílias. Vamos marcar um protesto".
A associação chegou convocar uma manifestação ás 13h. Mas, foi cancelada: “ainda estão todos muito abalados”. Mas, um grupo de moradores voltou a fechara a pista na altura do Bairro Betânia e atearam fogo em móveis que foram destruídos pelo temporal. Entre as principais revindicações estão: uma bolsa emergencial de R$ 5 mil reais, a isenção da conta de água e energia e um plano de contenção das enchentes. Mas, não houve confronto com a polícia. No domingo, corporação foi chamada e houve discussão com os manifestantes.
O asfalto da Avenida Tereza Cristina, próximo ao número 10.500, na Vila Esperança, foi completamente solto. A cena é impressionante e dá dimensão da força da água. Lá, agentes trabalham para iniciar a obra. O trecho está completamente interditado. A operadora de caixa Flávia Rita, de 25, tem uma casa e um pequeno mercado na Vila. Ela disse que foi aterrorizante. "Não dormimos, estamos com medo de novas chuvas. Foi muito assustador, muito barulho e chuva forte em pouco tempo", disse. A casa não foi atingida, mas ela perdeu eletrodomesticos da loja.
Gladson Reis, presidente da Associação de Moradores e Empreendedores da Vila Betânia, pede ajuda à sociedade. "Essa é a quinta inundação em 45 dias em que as pessoas perderam tudo. Precisamos de donativo, material de higiene pessoal, alimentos. Quem puder trazer pão, marmitex, ajudará muito", disse. Ele também pede ajuda para resgatar os cães que também foram atingidos. Eles aguardam uma reunião com a PBH. "Até agora, o prefeito não veio. Ele precisar pisar no barro e sentir a dor dessas famílias. Vamos marcar um protesto".
A associação chegou convocar uma manifestação ás 13h. Mas, foi cancelada: “ainda estão todos muito abalados”. Mas, um grupo de moradores voltou a fechara a pista na altura do Bairro Betânia e atearam fogo em móveis que foram destruídos pelo temporal. Entre as principais revindicações estão: uma bolsa emergencial de R$ 5 mil reais, a isenção da conta de água e energia e um plano de contenção das enchentes. Mas, não houve confronto com a polícia. No domingo, corporação foi chamada e houve discussão com os manifestantes.
O asfalto da Avenida Tereza Cristina, próximo ao número 10.500, na Vila Esperança, foi completamente solto. A cena é impressionante e dá dimensão da força da água. Lá, agentes trabalham para iniciar a obra. O trecho está completamente interditado. A operadora de caixa Flávia Rita, de 25, tem uma casa e um pequeno mercado na Vila. Ela disse que foi aterrorizante. "Não dormimos, estamos com medo de novas chuvas. Foi muito assustador, muito barulho e chuva forte em pouco tempo", disse. A casa não foi atingida, mas ela perdeu eletrodomesticos da loja.
Mais de 200 desabrigados
No boletim divulgado nesta segunda-feira, a Defesa Civil de Minas Gerais informou que em apenas duas horas choveu 102 milímetros em Belo Horizonte e Contagem. Na capital, a Defesa Civil Municipal estabeleceu um posto de comando em uma igreja na Praça Cinquentenário, no Bairro Betânia, Região Oeste da capital.
Enxurrada destrói feira na Avenida Alvarenga Peixoto, no Bairro Amazonas, em Contagem. pic.twitter.com/ZEfCAUTLJd
%u2014 Estado de Minas (@em_com) 19 de janeiro de 2020
Nos dois municípios houve alagamentos e deslizamento de encostas. Algumas das cenas mais impressionantes do temporal foram registradas em Contagem. “Um dos locais mais atingidos foi o Bairro Amazonas, mais especificamente na Av. Alvarenga Peixoto, onde ocorre uma feira de artesanato aos domingos. Diversas barracas e pertences de comerciantes foram arrastadas pela chuva. Diversas casas no bairro Industrial e Vila Barraginha foram inundadas pela enxurrada. A Estação do Metrô Eldorado, também ficou alagada”, informou a Defesa Civil.
Em Contagem, segundo o órgão, 203 famílias ficaram desalojadas e cinco desabrigadas (que tem casas danificadas ou ameaçadas). Foram cinquenta ocorrências relacionadas à Defesa Civil. (Com informações de Cristiane Silva)