Jornal Estado de Minas

Minas Gerais investiga caso suspeito de coronavírus vindo da China

(foto: AFP)

Uma mulher com suspeita do coronavírus está internada no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) notificou o caso como suspeito e emitiu alerta para as unidades regionais de saúde da Organização Panamericana de Saúde (OPS) sobre o novo vírus.


Ela chegou no último sábado de uma viagem à China, onde mais de 440 pessoas foram contaminadas. Autoridades chinesas já confirmaram 17 mortes pelo vírus. Um comitê da Organização Mundial da Saúde (OMS) deve se reunir na tarde desta quarta para determinar se deve declarar uma "emergência de saúde pública de alcance internacional".

A brasileira, de 35 anos, deu entrada na Unidade Pronto Atendimento (UPA) Centro-Sul de BH. A paciente está clinicamente estável e o caso está sendo investigado. Segundo a SES, os exames para confirmar ou descartar a doença estão em andamento em laboratórios de referência.

“Tendo em vista o contexto epidemiológico atual do país onde a paciente esteve, foi considerada a hipótese de doença causada pelo novo Coronavírus, que é microorganismo de alerta sanitário internacional, considerando o potencial pandêmico com alto risco à vida e impacto assistencial”, informa a nota da SES-MG.



 

A paciente relatou à equipe que não esteve na região de Wunhan e que também não teve contato com pessoa sintomática na China.

(foto: AFP)

Por causa disso, o Ministério da Saúde informou que não há detecção de nenhum caso suspeito da Pneumonia Indeterminada relacionada à China.

De acordo com o órgão federal, o caso notificado pela SES não se enquadra na definição de caso suspeito da Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso porque em Xangai, onde a paciente esteve, não há, até o momento, transmissão ativa do vírus.

“De acordo com a definição atual da OMS, só há transmissão ativa do vírus na província de Whuan”, informa a nota do ministério.

O que são os coronavírus: 

 Sintomas de infecção por coronavírus

 

 

Casos graves

 

 

 

Fonte: OMS, INSERM