O coronavírus, que já infectou mais de 300 pessoas na China, teve a primeira suspeita de contaminação em Belo Horizonte. O médico infectologista Carlos Starling, membro da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), explica cuidados para evitar a contaminação pelo coronavírus. Basicamente, a precaução é similar a para evitar outras doenças respiratórias, como a gripe.
Confira o que você pode fazer:
- Ficar atento a sinais de infecção respiratória grave, semelhantes a uma gripe, como tosse, febre e mal-estar de início súbito, evoluindo para uma insuficiência respiratória. Nesse caso, é preciso procurar assistência médica.
- Usar máscaras
- Lavar e higienizar com frequência as mãos, com especial atenção para antes das refeições e depois de tossir ou espirrar
- Cobrir o nariz e a boca antes de tossir ou espirrar
- Evitar tocar as mucosas de olhos, nariz e boca
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos
- Manter os ambientes bem ventilados
- Evitar contato direto com pessoas que apresentem sinais de infecção respiratória
Além disso, o médico alerta para evitar a região onde o surto está mais forte, no caso a China. "Se, ao voltar dessa região, a pessoa apresentar esse quadro, é fundamental procurar assistência médica e informar que esteve nesses lugares", afirma.
Carlos Starling explica que o coronavírus causa quadros respiratórios sérios e com grande potencial de expansão rápida. Mesmo que a origem seja desconhecida, o médico afirma que o micro-organismo já apareceu em outros surtos.
"Não é um vírus novo. A epidemia e a rapidez da dispersão é que são novos, preocupando a própria OMS, muito em função do que vivemos em 2009, com a gripe suína, que teve início em fevereiro no México e, em seis meses, estava no mundo inteiro", explica.
"Não é um vírus novo. A epidemia e a rapidez da dispersão é que são novos, preocupando a própria OMS, muito em função do que vivemos em 2009, com a gripe suína, que teve início em fevereiro no México e, em seis meses, estava no mundo inteiro", explica.