A área de Córrego do Feijão, em Brumadinho, atingida há exato um ano pelo rompimento da barragem de rejeitos de minério da Vale, poderá se transformar em parque estadual. "Mas tudo vai depender das nossas conversas com as famílias das 270 vítimas", disse, na manhã deste sábado (25), o governador de Minas, Romeu Zema, ao participar do lançamento da pedra fundamental da iniciativa, na Base Bravo dos Bombeiros. "É um marco para que isso nunca mais aconteça. Espero ser o último governador de Minas em cuja gestão houve rompimento de barragens", disse o governador.
A primeira cerimônia deste sábado (25), que marca um ano da maior tragédia humanitária da história do país e reverencia a memória das vítimas, foi marcada pela emoção. Com a camisa trazendo a foto do irmão Evandro Luiz dia Santos, que morreu aos 50 anos e só foi encontrado seus meses depois, Polyana Risa da Silva Amaral, pediu justiça. "A dor é a mesma, a revolta também. Não podemos esquecer, nem deixar que os culpados fiquem sem punição", disse Polyana com uma rosa na mão, ao lado do marido, igualmente emocionado, Edson Amaral de Oliveira.
O dia de saudade e lembranças na Base Bravo dos Bombeiros teve um minuto de silêncio, orações e balões brancos, lançados ao céu com um um pouco de sol e simbolizando as vidas perdidas na tragédia.
MUDANÇA Devido às fortes chuvas que atingiram também Brumadinho, houve mudanças nos locais de celebração. Assim, as missas e outras celebrações, que seriam realizadas numa tenda, à margem do Rio Paraopeba, foram transferidas para o Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora do Rosário.
A primeira cerimônia deste sábado (25), que marca um ano da maior tragédia humanitária da história do país e reverencia a memória das vítimas, foi marcada pela emoção. Com a camisa trazendo a foto do irmão Evandro Luiz dia Santos, que morreu aos 50 anos e só foi encontrado seus meses depois, Polyana Risa da Silva Amaral, pediu justiça. "A dor é a mesma, a revolta também. Não podemos esquecer, nem deixar que os culpados fiquem sem punição", disse Polyana com uma rosa na mão, ao lado do marido, igualmente emocionado, Edson Amaral de Oliveira.
O dia de saudade e lembranças na Base Bravo dos Bombeiros teve um minuto de silêncio, orações e balões brancos, lançados ao céu com um um pouco de sol e simbolizando as vidas perdidas na tragédia.
MUDANÇA Devido às fortes chuvas que atingiram também Brumadinho, houve mudanças nos locais de celebração. Assim, as missas e outras celebrações, que seriam realizadas numa tenda, à margem do Rio Paraopeba, foram transferidas para o Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora do Rosário.