O Corpo de Bombeiro localizou mais um corpo de vítima do soterramento na Vila Bernadete, no Barreiro, foi encontrada pelo Corpo de Bombeiros, na manhã deste domingo. O último encontrado é de uma mulher, ainda sem identificação. Três pessoas permanecem desaparecidas.
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Construções centenárias são atingidas pelos temporais na Serra do CipóChuvas perdem intensidade mas persistem na Grande BH Especialistas explicam por que as chuvas causam tragédias nas cidades Famílias que perderam parentes e casas em Ibirité recebem apartamentosCorpos de casal são encontrados no Barreiro; uma pessoa continua desaparecidaNa sexta-feira, um barranco desabou, atingiu as casas e soterrou sete pessoas. Quatro vítimas permanecem desaparecidas. Com o resgate de mais esse corpo, o número de mortos em decorrência da chuva histórica que atingiu Minas nos últimos dias subiu para 32. Essa soma salta para 43, se considerado todo o período chuvoso, entre outubro e semana passada.
A prefeitura de Belo Horizonte não considerava a Vila Bernadete, no Barreiro, uma área de risco e assume que recebeu às 16h30 de sexta-feira um chamado da Regional Barreiro, órgão da administração municipal, para vistoriar o local, mas priorizou outras ocorrências.
Menos de cinco horas depois, o barranco foi abaixo, com saldo de dois mortos e cinco desaparecidos até a noite de ontem. Cerca de 50 famílias foram retiradas de suas casas. O prefeito Alexandre Kalil classificou o episódio como um “desastre natural” e informou que a força-tarefa da chuva vai continuar por tempo indeterminado, até a reconstrução da cidade.
Menos de cinco horas depois, o barranco foi abaixo, com saldo de dois mortos e cinco desaparecidos até a noite de ontem. Cerca de 50 famílias foram retiradas de suas casas. O prefeito Alexandre Kalil classificou o episódio como um “desastre natural” e informou que a força-tarefa da chuva vai continuar por tempo indeterminado, até a reconstrução da cidade.
A população da Vila Bernadete disse que tentou ligar para a Defesa Civil desde a madrugada de sexta-feira, avisando sobre uma escavação no quintal de uma casa que estava jorrando água e desmoronando. “Ligamos para a Defesa Civil e ninguém atendeu”, conta Valdirene Aparecida Diniz, de 49, que perdeu a casa. Segundo ela, a Polícia Militar (PM) foi ao local, às 12h30 e aconselhou a saída. Às 21h, as casas desceram junto com o barranco. As buscas por sobreviventes começaram apenas na manhã de sábado, quase 12 horas depois.
Kalil, que visitou o local na manhã de ontem, disse que o telefone da Defesa Civil estragou na tarde de sexta-feira, quando o órgão público recebeu mais de 500 chamadas relacionadas à chuva, considerada a mais intensa já registrada em BH no período de 24 horas. O prefeito não soube precisar por quanto tempo o telefone da prefeitura ficou indisponível.
Kalil, que visitou o local na manhã de ontem, disse que o telefone da Defesa Civil estragou na tarde de sexta-feira, quando o órgão público recebeu mais de 500 chamadas relacionadas à chuva, considerada a mais intensa já registrada em BH no período de 24 horas. O prefeito não soube precisar por quanto tempo o telefone da prefeitura ficou indisponível.