Chegou a 50 o número de pessoas que morreram somente entre os dias 24 e 28 e janeiro em Minas Gerais, em ocorrências provocadas pelo grande volume de chuva no estado. A atualização é do boletim da Defesa Civil do estado.
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Moradores da Vila Bernadete cobram orientações mais claras das autoridadesSaiba onde fazer doações para vítimas das chuvas em Minas GeraisEM percorre três cidades em situação de calamidade pela chuva em MinasFamília desabrigada denuncia que criança foi assediada sexualmente dentro de pousada em BH'New York Times' destaca enchentes em Minas Caixa disponibiliza condições especiais para ajudar vítimas da chuva; confiraBelo Horizonte segue como o município com o maior número de óbitos, 13. Nesta quarta-feira, vítimas de dois soterramentos serão sepultadas na capital. São pessoas que morreram na Vila Bernadete, na Região do Barreiro, e Jardim Alvorada, na Pampulha. O Corpo de Bombeiros ainda procura duas pessoas desaparecidas no estado.
Ao todo, 101 cidades tiveram situação de emergência decretada pelo estado, e outros 20 a nível municipal. Há mais de 28 mil pessoas desalojadas e mais de 4 mil desabrigadas (que tiveram as casas destruídas ou danificadas).
Alagamento impediu chegada de ambulância
A morte da criança em Olhos D'Água ocorreu na localidade de Pindaíba, a 35 quilômetros da área urbana do município. A menina foi atingida pelos escombros após o desabamento de uma cozinha, que fica separada do resto da casa. Com as chuvas, o telhado da cozinha veio abaixo, atingindo a menina.
Imagens registradas no local mostram o momento em que um morador atravessa a ponte sobre o Ribeirão da Areia, coberta pela enchente, com a criança nos braços. Por conta do alagamento, não foi possível enviar uma ambulância ao local.
Quatro crianças estavam no imóvel acompanhadas da mãe. De acordo com testemunhas, assim que terminaram o café da manhã, mãe e filhos deixaram o cômodo da cozinha, que fica no quintal da casa. Nesse momento, a construção cedeu e os escombros atingiram a menina. As outras crianças já tinham deixado o local junto com a mãe e, por isso, escaparam ilesas.
Quatro crianças estavam no imóvel acompanhadas da mãe. De acordo com testemunhas, assim que terminaram o café da manhã, mãe e filhos deixaram o cômodo da cozinha, que fica no quintal da casa. Nesse momento, a construção cedeu e os escombros atingiram a menina. As outras crianças já tinham deixado o local junto com a mãe e, por isso, escaparam ilesas.