O paulistano Mundano visitou o Córrego do Feijão e recolheu 250kg de material bruto, no leito do Rio Paraopeba, para a produção da tinta. A lama foi peneirada e misturada com outros componentes como água, cola e base acrílica incolor. Mundano é referência quando o assunto é arte e meio ambiente. Há sete anos, ele colore muros cinzas e carrinhos de catadores de material reciclável em grandes cidades.
A obra “Operários” (1933) de Tarsila do Amaral serviu de inspiração para a construção do painel. Ela compõe a série #releiturasmundanas com outras três pinturas, também feitas com tinta à base dos rejeitos de Brumadinho.