As fortes chuvas que atingiram Minas Gerais desde o último dia 24 mantêm 54.657 pessoas fora de suas casas no estado. Dessas, 45.390 estão desalojadas e 9.267 desabrigadas. Os números são da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec).
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Belo Horizonte segue como o município com o maior número de óbitos, com 13. Houve soterramentos fatais na Vila Bernadete, na Região do Barreiro, e no Jardim Alvorada, no Noroeste da cidade.
Ainda na Região Metropolitana de BH houve seis mortes em Betim, cinco em Ibirité, duas em Contagem, uma em Nova Lima, uma em Esmeraldas e outra em Sabará.
No interior, os óbitos estão listados em 11 municípios da Zona da Mata: Luisburgo (cinco), Alto Caparaó (quatro), Alto Jequitibá (três), Simonésia (três), Pedra Bonita (três), Carangola (dois), Divino (um), Tabuleiro (um), Manhuaçu (um), Santa Margarida (um) e Tocantins (um).
Há, ainda, duas mortes computadas em Divinópolis (Centro-Oeste), uma em Conselheiro Lafaiete (Região Central) e outra em Olhos D'Água (Norte).
Calamidade e emergência
Além das vítimas, os estragos causados pelas chuvas já forçaram cinco cidades a decretar estado de calamidade pública em Minas Gerais: Muriaé (Mata), Orizânia (Mata), Ibirité (Grande BH), Taparuba (Vale do Rio Doce) e Catas Altas (Central).
Um decreto estadual também colocou 196 cidades em situação de emergência em Minas Gerais.