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Estado de Minas

Brumadinho: polícia não consegue identificar restos mortais encontrados por arcada dentária

Método considerado mais rápido não foi suficiente para identificar a vítima, que pode estar ou não entre os desaparecidos. Trabalhos agora se destinam ao DNA coletado


postado em 04/02/2020 20:36 / atualizado em 04/02/2020 20:43

(foto: Gladyston Rodrigues/Em/D.A Press - 25/1/19)
(foto: Gladyston Rodrigues/Em/D.A Press - 25/1/19)

 

O Instituto Médico-Legal, da Polícia Civil, não conseguiu identificar os restos mortais encontrados em Brumadinho nesta semana por arcada dentária. O método é considerado mais rápido. Com isso, os esforços da instituição, agora, serão destinados ao DNA coletado. Não há prazo para conclusão do laudo.


O “caso representativo para fins de identificação”, como a polícia nomeia os restos mortais encontrados pelos bombeiros, pode ser ou não de uma das 11 pessoas desaparecidas na tragédia. Até o momento, a tragédia matou 259 pessoas.


 

A Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão se rompeu em 25 de janeiro de 2019 e despejou 12,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos sobre a população da cidade localizada na Região Metropolitana de BH.  

 

O Corpo de Bombeiros trabalha na área da tragédia desde o rompimento, em 25 de janeiro de 2019, ou seja, há mais de 370 dias. A corporação já varreu mais de 95% dos 275 mil hectares de lama despejada.

 

Todos os encontrados até aqui foram achados em profundidades de até 3 metros. Quando toda a região delimitada for vasculhada a 3 metros de profundidade, serão trabalhadas novas profundidades.



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