O Instituto Médico-Legal, da Polícia Civil, não conseguiu identificar os restos mortais encontrados em Brumadinho nesta semana por arcada dentária. O método é considerado mais rápido. Com isso, os esforços da instituição, agora, serão destinados ao DNA coletado. Não há prazo para conclusão do laudo.
O “caso representativo para fins de identificação”, como a polícia nomeia os restos mortais encontrados pelos bombeiros, pode ser ou não de uma das 11 pessoas desaparecidas na tragédia. Até o momento, a tragédia matou 259 pessoas.
A Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão se rompeu em 25 de janeiro de 2019 e despejou 12,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos sobre a população da cidade localizada na Região Metropolitana de BH.
O Corpo de Bombeiros trabalha na área da tragédia desde o rompimento, em 25 de janeiro de 2019, ou seja, há mais de 370 dias. A corporação já varreu mais de 95% dos 275 mil hectares de lama despejada.
Todos os encontrados até aqui foram achados em profundidades de até 3 metros. Quando toda a região delimitada for vasculhada a 3 metros de profundidade, serão trabalhadas novas profundidades.