O Hospital Risoleta Tolentino Neves reconhece falha ao não informar a morte às autoridades, em 1º de fevereiro, de um dos pacientes suspeitos de intoxicação por dietilenoglicol. O hospital fez a liberação do atestado de óbito sem que o corpo fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). A identificação da vítima não foi divulgada. "A diretoria está tomando todas as medidas internas para que situações como essa não ocorram novamente", informou nota assinada pela diretora geral da unidade de saúde, Alzira de Oliveira Jorge.
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Ministério da Justiça aponta falha em 'recall' e instaura processo contra cervejaria BackerCaso Backer: homem que morreu por suspeita de intoxicação é enterrado sem necropsiaCaso Backer: Ministério da Agricultura confirma detecção de substância tóxica em tanque de águaCaso Backer: água coletada em tanque não estava contaminada, informa cervejariaAmostras foram colhidas e encaminhadas para análise da Fundação Ezequiel Dias (Funed). "Durante todo o período de internação do paciente, seguimos as medidas recomendadas pela Secretaria de Estado de Saúde e pela Secretaria Municipal de Saúde. Também houve contato permanente do núcleo de vigilância epidemiológica do Risoleta com o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em saúde do município e estado por meio de relatórios evolutivos do caso", informou.
Além da suspeita de intoxicação, diante do quadro de saúde do paciente, outras hipóteses diagnósticas foram consideradas pela equipe médica.
"Ressaltamos que o Risoleta prestou toda a assistência necessária ao paciente durante a internação. Porém, identificamos falha de processo após o óbito: não informação do falecimento ao CIEVS imediatamente e liberação do atestado de óbito sem que o corpo fosse encaminhado ao Insituto Médico Legal (IML)". Segundo a nota, a diretoria da instituição está tomando todas as medidas internas para que a situações como essa não ocorram novamente.