Jornal Estado de Minas

Chuva que não acaba mais: BH em risco geológico e média batida em três regiões

 

Fevereiro está em sua primeira semana, mas para Belo Horizonte isso pouco importa: oito das nove regionais da cidade já ultrapassaram a metade da média esperada para todo o mês (181,1 milímetros) em seis dias. No Barreiro, no Centro-Sul da capital e no Oeste de BH, até mesmo a média já foi ultrapassada, segundo a Defesa Civil.




No Centro-Sul de BH, segundo a Defesa Civil, já caíram 216,6 milímetros até 18h desta quinta-feira (6), maior índice de toda a cidade. A situação na Zona Oeste, no entanto, não é muito diferente: 214,6mm. Já no Barreiro, o dado é de 185mm.


Em toda a cidade, apenas a Região Norte não bateu ao menos a metade da média. Nessa localização, a Defesa Civil não registrou chuva forte nesta quinta, o que justifica o índice de 72,6mm.


A situação forçou a Defesa Civil a expedir um alerta de risco geológico para a cidade. Com isso, o morador precisa ficar atento a sinais que podem sugerir possibilidade de deslizamentos e desabamentos, como o aparecimento de fendas, trincas e poças d'água.


Foi justamente uma situação como essa que resultou no escorregamento de casas na Vila Bernadete, no Barreiro, e no Bairro Jardim Alvorada, no Noroeste da cidade. No total, 13 pessoas morreram.




Confira o índice de chuva por regional (em milímetros) até as 18h desta quinta (6) abaixo:


Venda Nova – 101,0 (55,7%)
Pampulha – 148,8 (82%)
Nordeste– 98,6 (54,4%)
Norte – 72,6 (40%)
Leste – 131,4 (72,4%)
Noroeste – 174,8 (96,4%)
Oeste – 214,6 (118,3%)
Barreiro – 185,0 (102%)
Centro-Sul – 216,6 (119,4%)