Até então, quatro casos foram confirmados. Os restantes continuam sob investigação da SES, já que apresentaram sinais e sintomas compatíveis com o quadro de intoxicação por dietilenoglicol. Mal-estar, dor abdominal, diarreia e dor lombar são alguns dos indícios do envenenamento.
Seis pessoas com suspeitas de intoxicação já morreram. Porém, somente um dos óbitos está entre os casos em que foi confirmada a presença de dietilenoglicol no sangue.
Trata-se de Paschoal Demartini Filho, de 55 anos, morador de Ubá, na Zona da Mata Mineira, que ingeriu a cerveja Belorizontina, da Cervejaria Backer, dias antes de falecer. Um laudo da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) encontrou a substância dietilenoglicol em lotes da bebida.
A maioria dos casos suspeitos está em Belo Horizonte: 22. Os outros nove foram notificados nas cidades mineiras de Capelinha, Contagem, Nova Lima, Pompéu, Ribeirão das Neves, São João del-Rei, São Lourenço, Ubá e Viçosa.
A SES orienta à população que não consuma cervejas produzidas pela Cervejaria Backer e não a descarte em pias ou vasos sanitários, nem as coloque no lixo comum.
Mais depoimentos
A PCMG convocou mais quatro pessoas próximas das vítimas de intoxicação para prestarem depoimento na próxima segunda-feira, às 14h, na 4ª Delegacia de Polícia Civil Barreiro, localizada no Bairro Estoril, Região Oeste de BH. A corporação já ouviu 24 pessoas, entre vítimas e familiares.