Familiares da vendedora de cosméticos Luana Araújo de Miranda, de 30 anos, buscam respostas para a causa da morte misteriosa da mineira após desembarque de um voo em Milão, na Itália, no último sábado. O sonho da jovem era conhecer a Suíça e essa era a primeira viagem para o exterior da mulher. Parentes procuram por mais informações com passageiros que estavam com a jovem no voo LA8062 que decolou de Guarulhos, em São Paulo, na sexta-feira.
A irmã da jovem, Mariana Araújo de Miranda, de 36, contou que Luana planejou a viagem nos últimos seis meses para o período de férias da loja onde trabalhava na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Luana encontraria com um amigo brasileiro que mora em Turim, na Itália. "Ele a convidou. Disse que ela não precisaria de pagar hospedagem na Itália. O plano era fazer uma tour na Europa", contou a irmã.
Mas, segundo o relato da companhia área à família, a jovem começou a passar mal no momento de desembarcar. "Uma aeromoça percebeu que ela estava tonta. Minha irmã teria dito que estava passando mal e a funcionária sentou minha irmã na poltrona e logo chamou uma ambulância. A companhia informou que o atendimento a demorou cerca de seis minutos e, logo, ela foi levada para o hospital mais próximo do aeroporto", contou.
O amigo, que iria recebe-la no aeroporto, se dirigiu ao hospital quando soube do caso. "Quando ele chegou lá, foi informado de que minha irmã tinha morrido. Ele me ligou e disse: 'Sua irmã morreu, estou aguardando para ver o corpo'."
Desacreditada, Mariana entrou em contato com as autoridades. "Minha irmã era saudável. Em novembro do ano passado, nossa mãe morreu por causa de um câncer. Naquele período, fizemos todos os exames. Ela não tinha nenhum tipo de problema", contou. A jovem teria ingerido apena um medicamento para enjoo e um antialérgico.
De acordo Mariana, o Itamaraty pediu que ela entrasse em contato com o consulado brasileiro na Itália. Porém, o mesmo não funcionava aos finais de semana. Era necessário uma autorização judicial para a realização da necrópsia. O exame foi marcado para quinta-feira. "É tudo muito burocrático e demorado. É muito angustiante não saber quando o corpo da minha irmã vai ser liberado para retornar ao Brasil", lamentou.
A família solicitou o diário de bordo da ambulância que socorreu a jovem e o prontuário médico com o objetivo de buscar por respostas.
A irmã foi até à Polícia Civil de Minas Gerais, onde foi orientada a procurar a Polícia Federal. "Lá, eles me informaram que só atuariam no caso se ela tivesse morrido dentro do avião. Mas, temos nossas dúvidas porque, em um primeiro momento, foi informado que ela teve uma parada cardiorespiratória dentro da aeronave. Já a Latam informou que ela foi levada consciente até a ambulância", disse.
Mariana pede para que outros passageiros que tenham testemunhado o ocorrido relatem o que viram na última sexta-feira. "Queremos respostas e não queremos ter apenas uma versão dos fatos", acrescentou. Luana viajava no assento 40F.
A Latam, segundo Mariana, disponibilizou o translado do corpo, além de passagens de ida e de volta para o amigo para o Brasil. "Estão prestando todo o apoio", afirmou.
Nota do Itamaraty
Em nota, o Itamaraty informou que "o Consulado do Brasil em Milão acompanha o caso e presta assistência à família da brasileira. Em observância ao direito à privacidade dos envolvidos, bem como às disposições da Lei de Acesso à Informação e do decreto 7.724, o Itamaraty não pode fornecer informações adicionais sobre o assunto."
"Esclarecemos que, quando um cidadão brasileiro morre no exterior e sua família opta por trazer seus restos mortais ao Brasil, as embaixadas e os consulados brasileiros procuram apoiar os familiares com orientações gerais, a expedição de documentos (atestado de óbito, por exemplo) e também no contato com autoridades locais (especialmente para tentar agilizar e facilitar os trâmites)."
A irmã da jovem, Mariana Araújo de Miranda, de 36, contou que Luana planejou a viagem nos últimos seis meses para o período de férias da loja onde trabalhava na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Luana encontraria com um amigo brasileiro que mora em Turim, na Itália. "Ele a convidou. Disse que ela não precisaria de pagar hospedagem na Itália. O plano era fazer uma tour na Europa", contou a irmã.
Mas, segundo o relato da companhia área à família, a jovem começou a passar mal no momento de desembarcar. "Uma aeromoça percebeu que ela estava tonta. Minha irmã teria dito que estava passando mal e a funcionária sentou minha irmã na poltrona e logo chamou uma ambulância. A companhia informou que o atendimento a demorou cerca de seis minutos e, logo, ela foi levada para o hospital mais próximo do aeroporto", contou.
O amigo, que iria recebe-la no aeroporto, se dirigiu ao hospital quando soube do caso. "Quando ele chegou lá, foi informado de que minha irmã tinha morrido. Ele me ligou e disse: 'Sua irmã morreu, estou aguardando para ver o corpo'."
Desacreditada, Mariana entrou em contato com as autoridades. "Minha irmã era saudável. Em novembro do ano passado, nossa mãe morreu por causa de um câncer. Naquele período, fizemos todos os exames. Ela não tinha nenhum tipo de problema", contou. A jovem teria ingerido apena um medicamento para enjoo e um antialérgico.
"Minha irmã era saudável. Em novembro do ano passado, nossa mãe morreu por causa de um câncer. Naquele período, fizemos todos os exames. Ela não tinha nenhum tipo de problema"
Mariana Araújo de Miranda, irmã da vítima
De acordo Mariana, o Itamaraty pediu que ela entrasse em contato com o consulado brasileiro na Itália. Porém, o mesmo não funcionava aos finais de semana. Era necessário uma autorização judicial para a realização da necrópsia. O exame foi marcado para quinta-feira. "É tudo muito burocrático e demorado. É muito angustiante não saber quando o corpo da minha irmã vai ser liberado para retornar ao Brasil", lamentou.
A família solicitou o diário de bordo da ambulância que socorreu a jovem e o prontuário médico com o objetivo de buscar por respostas.
A irmã foi até à Polícia Civil de Minas Gerais, onde foi orientada a procurar a Polícia Federal. "Lá, eles me informaram que só atuariam no caso se ela tivesse morrido dentro do avião. Mas, temos nossas dúvidas porque, em um primeiro momento, foi informado que ela teve uma parada cardiorespiratória dentro da aeronave. Já a Latam informou que ela foi levada consciente até a ambulância", disse.
Mariana pede para que outros passageiros que tenham testemunhado o ocorrido relatem o que viram na última sexta-feira. "Queremos respostas e não queremos ter apenas uma versão dos fatos", acrescentou. Luana viajava no assento 40F.
A Latam, segundo Mariana, disponibilizou o translado do corpo, além de passagens de ida e de volta para o amigo para o Brasil. "Estão prestando todo o apoio", afirmou.
Nota do Itamaraty
Em nota, o Itamaraty informou que "o Consulado do Brasil em Milão acompanha o caso e presta assistência à família da brasileira. Em observância ao direito à privacidade dos envolvidos, bem como às disposições da Lei de Acesso à Informação e do decreto 7.724, o Itamaraty não pode fornecer informações adicionais sobre o assunto."
"Esclarecemos que, quando um cidadão brasileiro morre no exterior e sua família opta por trazer seus restos mortais ao Brasil, as embaixadas e os consulados brasileiros procuram apoiar os familiares com orientações gerais, a expedição de documentos (atestado de óbito, por exemplo) e também no contato com autoridades locais (especialmente para tentar agilizar e facilitar os trâmites)."