As chuvas que atingem Minas Gerais já fizeram com que aproximadamente 25% dos 853 municípios do estado decretassem situação de emergência. De acordo com o último balanço divulgado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), 211 cidades estão nesta situação. Outras cinco enfrentam quadros ainda piores: calamidade pública.
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Os estragos causados pelas chuvas já forçaram cinco cidades a decretar estado de calamidade pública em Minas Gerais: Muriaé (Mata), Orizânia (Mata), Ibirité (Grande BH), Taparuba (Vale do Rio Doce) e Catas Altas (Central).
Os decretos facilitam a transferência de recursos do governo federal para essas cidades. Também as ajuda a receber doações, como colchões, cobertores, travesseiros e alimentos, recolhidas pelo Executivo estadual.
O governo federal garantiu que tem R$ 90 milhões para atender aos estados atingidos pelas chuvas. O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e o governador Romeu Zema (Novo) se reuniram com prefeitos no fim de janeiro para alinhar os repasses.
Mortes
Ao mesmo tempo, o número de mortes pelas chuvas está em 71: 60 desde 24 de janeiro e outras 11 entre essa data e outubro, quando o período chuvoso começou. A última vida perdida foi em Caxambu, no Sul de Minas, onde uma mulher morreu ao ser soterrada por um barranco que caiu sobre a casa onde ela morava.
Belo Horizonte segue como o município com o maior número de óbitos, com 13. Houve soterramentos fatais na Vila Bernadete, na Região do Barreiro, e no Jardim Alvorada, no Noroeste da cidade.
Ainda na Região Metropolitana de BH houve seis mortes em Betim, cinco em Ibirité, duas em Contagem, uma em Nova Lima, uma em Esmeraldas e outra em Sabará.
No interior, os óbitos estão listados em 11 municípios da Zona da Mata: Luisburgo (cinco), Alto Caparaó (quatro), Alto Jequitibá (três), Simonésia (três), Pedra Bonita (três), Carangola (dois), Divino (um), Tabuleiro (um), Manhuaçu (um), Santa Margarida (um) e Tocantins (um).
Há, ainda, duas mortes computadas em Divinópolis (Centro-Oeste), uma em Conselheiro Lafaiete (Região Central), outra em Olhos D'Água (Norte) e mais uma em Santana do Riacho (Central).