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Estado de Minas

Uma em cada quatro cidades mineiras estão em situação de emergência por conta das chuvas

Último levantamento da Defesa Civil estadual traz 211 municípios com decretos deste tipo. Outros cinco estão em calamidade pública


postado em 13/02/2020 21:16

Em Cajuri na Zona da Mata, duas pontes que dão acesso à Viçosa foram danificadas por causa da cheia do Rio Turvo(foto: Reprodução/Redes Sociais)
Em Cajuri na Zona da Mata, duas pontes que dão acesso à Viçosa foram danificadas por causa da cheia do Rio Turvo (foto: Reprodução/Redes Sociais)

 

As chuvas que atingem Minas Gerais já fizeram com que aproximadamente 25% dos 853 municípios do estado decretassem situação de emergência. De acordo com o último balanço divulgado pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), 211 cidades estão nesta situação. Outras cinco enfrentam quadros ainda piores: calamidade pública.


Segundo a Defesa Civil, 196 cidades entraram na condição de emergência a partir de dois decretos estaduais, realizados nos dias 27 e 30 de janeiro. Outros 15 municípios, contudo, decretaram esse quadro por conta própria.

 

Ver galeria . 21 Fotos Temporal na noite desta segunda-feira deixou Poço Fundo, no Sul de Minas, completamente alagadaReprodução/Redes Sociais
Temporal na noite desta segunda-feira deixou Poço Fundo, no Sul de Minas, completamente alagada (foto: Reprodução/Redes Sociais )
 


Os estragos causados pelas chuvas já forçaram cinco cidades a decretar estado de calamidade pública em Minas Gerais: Muriaé (Mata), Orizânia (Mata), Ibirité (Grande BH), Taparuba (Vale do Rio Doce) e Catas Altas (Central).


Os decretos facilitam a transferência de recursos do governo federal para essas cidades. Também as ajuda a receber doações, como colchões, cobertores, travesseiros e alimentos, recolhidas pelo Executivo estadual.


O governo federal garantiu que tem R$ 90 milhões para atender aos estados atingidos pelas chuvas. O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e o governador Romeu Zema (Novo) se reuniram com prefeitos no fim de janeiro para alinhar os repasses.


Mortes


Ao mesmo tempo, o número de mortes pelas chuvas está em 71: 60 desde 24 de janeiro e outras 11 entre essa data e outubro, quando o período chuvoso começou. A última vida perdida foi em Caxambu, no Sul de Minas, onde uma mulher morreu ao ser soterrada por um barranco que caiu sobre a casa onde ela morava.


Belo Horizonte segue como o município com o maior número de óbitos, com 13. Houve soterramentos fatais na Vila Bernadete, na Região do Barreiro, e no Jardim Alvorada, no Noroeste da cidade.


Ainda na Região Metropolitana de BH houve seis mortes em Betim, cinco em Ibirité, duas em Contagem, uma em Nova Lima, uma em Esmeraldas e outra em Sabará.


No interior, os óbitos estão listados em 11 municípios da Zona da Mata: Luisburgo (cinco), Alto Caparaó (quatro), Alto Jequitibá (três), Simonésia (três), Pedra Bonita (três), Carangola (dois), Divino (um), Tabuleiro (um), Manhuaçu (um), Santa Margarida (um) e Tocantins (um).


Há, ainda, duas mortes computadas em Divinópolis (Centro-Oeste), uma em Conselheiro Lafaiete (Região Central), outra em Olhos D'Água (Norte) e mais uma em Santana do Riacho (Central).


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