A Avenida Vilarinho, conhecido ponto de enchentes na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, está prestes a receber uma grande intervenção para tentar colocar fim ao problema. Nessa quinta-feira, foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) o decreto de desapropriações de lotes para a construção do “piscinão” que vai ajudar a conter o volume de água durante as chuvas. As obras estão previstas para começar em março e devem custar R$ 20 milhões. Técnicos estiveram no local ontem para análise.
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Na tarde passada, representantes das BHTrans, Cemig, Copasa e Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) fizeram uma visita técnica ao trecho que vai receber a estrutura, na interseção da Avenida Vilarinho com as ruas Doutor Álvaro Camargos e Maçom Ribeiro. Nessa área existem diversos estabelecimentos comerciais, como uma rede de fast-food, padarias, lojas automotivas, além do final da linha férrea do metrô e a trincheira que liga a Vilarinho à Avenida Pedro I.
“No local, será implantada uma estrutura de contenção em forma de caixa, com área de cerca de 2.800 metros quadrados, para captação da água que escoa por cima da via nas chuvas fortes. A caixa tem o objetivo de diminuir este volume de água excedente que corre superficialmente devido à insuficiência das redes de microdrenagem da região”, detalha a prefeitura.
“As obras previstas foram planejadas considerando a mitigação das cheias para os tempos de retorno de 10, 25 e 50 anos, gradativamente. A expectativa é que as intervenções propostas amenizem os problemas de inundações na região, retendo grandes volumes de água das chuvas, proveniente das vazões excedentes à capacidade do sistema de macrodrenagem, nas proximidades dos locais onde elas são geradas, sem a transferência de vazões para jusante, conforme diretrizes do Plano Diretor de Drenagem de Belo Horizonte”, diz o Executivo.
“As obras previstas foram planejadas considerando a mitigação das cheias para os tempos de retorno de 10, 25 e 50 anos, gradativamente. A expectativa é que as intervenções propostas amenizem os problemas de inundações na região, retendo grandes volumes de água das chuvas, proveniente das vazões excedentes à capacidade do sistema de macrodrenagem, nas proximidades dos locais onde elas são geradas, sem a transferência de vazões para jusante, conforme diretrizes do Plano Diretor de Drenagem de Belo Horizonte”, diz o Executivo.