Centenas de servidores públicos da educação se reuniram na porta da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, nesta sexta-feira para decidir se seguem ou não em estado de greve. Por quase unanimidade dos presentes, o movimento iniciado na última terça-feira seguirá por tempo indeterminado.
Entre as reivindicações da categoria, está o pagamento de todo 13° salário de 2019 (30% da classe ainda não foi contemplada com o benefício), a aplicação do mínimo de 25% dos recursos tributários do estado na educação e o pagamento do piso nacional dos professores. Além disso, os funcionários pedem isonomia de tratamento por parte do governo de Minas.
O ano letivo de 2020 em Minas Gerais estava marcado para 10 de fevereiro. A Secretaria de Estado de Educação (SEE), em nota, diz que "tem mantido um diálogo franco e aberto com representantes sindicais" e reconhece o movimento como legítimo.
Ainda de acordo com a secretaria, 97,2% das escolas estaduais mineiras tiveram funcionamento normal ou parcial em razão da greve.