O carnaval de Belo Horizonte segue ameaçado. Em reunião entre representantes de blocos de rua, das forças de segurança pública e do governo de Minas, ficou decidido que os 15 dos 30 trios elétricos disponíveis na capital mineira seguirão não sendo liberados pelo Departamento de Trânsito (Detran/MG). Enquanto os carnavalescos defendem que apresentaram os documentos exigidos pela Prefeitura de BH, os policiais e diretores do Detran consideram que os trios estão inaptos para o evento, alegando problemas de segurança.
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O comandante-geral relembrou dois acidentes que ocorreram em carnavais passados do estado. “Imagina você sair com um bloco de 30 mil pessoas e achar que está seguro com a PM e lá ter um caminhão que pode provocar acidentes como em Bandeira do Sul, com 16 mortes e 261 pessoas feridas com sequelas eternas ou Sabará, com 16 pessoas feridas, e todos os acidentes envolvendo carro de som.”
O acidente de Bandeira do Sul ocorreu em 2011, quando 16 pessoas morreram após um curto-circuito na rede elétrica durante um show de pré-carnaval. Já em 2008, em Sabará, uma menina de 6 anos e uma adolescente de 16 morreram ao serem atropelados por um trio elétrico. Outras 12 pessoas também foram atingidas pelo veículo.
PROCEDIMENTOS
De acordo com o diretor do Detran/MG, Kleverson Rezende, na reunião desta tarde, ficou estabelecido que o departamento estenderá seu horário de funcionamento para atender os representantes de blocos de rua.
No entanto, a medida não deverá resolver o problema, uma vez que a liberação depende de documentações emitidas por outras duas empresas privadas licenciadas pelo Detran.
Como muitos dos potenciais trios funcionam em outras atividades fora da época de carnaval, representantes de blocos que desejam utilizá-los devem procurar o Detran, que encaminha o veículo a uma empresa que emite um certificado de adequação para modificação e transformação.
Depois disso, o representante do bloco ou dono do veículo deve retornar ao Detran, que dá uma autorização para o responsável ir a uma empresa de inspeção, que fiscaliza se as transformações feitas são adequadas. Por fim, depois de todo o processo, o Detran emite o documento de regularização do trio elétrico.
Depois disso, o representante do bloco ou dono do veículo deve retornar ao Detran, que dá uma autorização para o responsável ir a uma empresa de inspeção, que fiscaliza se as transformações feitas são adequadas. Por fim, depois de todo o processo, o Detran emite o documento de regularização do trio elétrico.
“Se o veículo não estiver com a documentação correta, o Detran não vai atender”, finalizou o diretor do departamento.
*Estagiário sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz
*Estagiário sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz