A Polícia Civil de Minas Gerais deu mais informações, na manhã desta sexta-feira, sobre a morte de Dudu, criança de 2 anos e 4 meses, que desapareceu no dia 12 de fevereiro e teve, posteriormente, seu corpo localizado boiando em uma lagoa a 50 metros de sua casa. Segundo vizinhos, Eduardo Ferreira de Oliveira já teria desaparecido outras vezes.
De acordo com o delegado que está à frente do caso, Diego Nolasco, as investigações confirmaram que a criança realmente morreu afogada na lagoa. Exames feitos pelo Instituto Médico Legal (IML) detectaram um líquido turvo no estômago de Dudu, com cor semelhante à água da lagoa, onde o corpo da vítima foi encontrado.
Ainda conforme as investigações, o desaparecimento da criança ocorreu quando, ao voltar de uma clínica com suas irmãs, de 15 e 14 anos, Dudu ficou brincando na varanda da casa, enquanto as garotas ouviam música alta dentro de casa. Tempos depois, ao ouvir o latido do cachorro, as irmãs teriam notado a falta da criança. No momento, o portão, que é fechado apenas com arame, estava aberto.
De acordo com vizinhos, Dudu já teria aberto o portão várias vezes anteriormente, para ir à casa de outros moradores da região. Inclusive, em uma dessas ocasiões, ele teria sido visto comendo amora em uma árvore próxima à lagoa onde foi encontrado já morto.
Um ponto apurado pelos investigadores é se, dessa vez, a criança teria ido ao mesmo local e, ao tentar retirar o fruto da árvore, acabou caindo na lagoa. No entanto, esta teoria ainda é tratada pelos investigadores como suspeita.
Na coletiva, os investigadores também fizeram questão de informar que não foi detectado nenhum sinal de violência no corpo da vítima. Porém, a análise, não exclui a suspeita de que uma outra pessoas possa estar envolvida na morte do menino, já que uma criança de 2 anos e 4 meses dificilmente apresentaria resistência.
Apesar da conclusão da morte por afogamento, as investigações continuam.
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie