Dois advogados representarão o engenheiro Daniel Machado Rodrigues da Silva, de 34 anos, que foi detido por desacato na noite de sábado (22), na Praça da Estação, e acusa os militares de terem sido truculentos e o agredido. As informações são do pai do engenheiro, o psiquiatra Ênio Rodrigues da Silva. A Polícia Militar nega que excessos tenham sido cometidos e relata agressões de Daniel em boletim de ocorrência. Teriam ainda sido feridos a namorada do engenheiro, dois cabos e um sargento, sendo que um dos militares foi afastado por dois dias por motivo médico com uma lunxação na mão. O conflito ocorreu depois que a polícia realizava uma operação de evacuação das áreas ao fim de um dos blocos que tocaram na noite e Daniel e a namorada interviram alegando que excessos eram cometidos contra a população de rua.
"Meu filho está muito abalado, está melhor, mas ainda está lidando com o que ocorreu. Temos dois advogados olhando esse caso, mas além de extinguir a ocorrência por desacato queremos ampliar essa discussão para que ganhe a sociedade. Não apenas individualizar a violência de um policial, mas de uma corporação. É uma situação de realidade", disse o psiquiatra.
O médico informou que ele e o filho são militantes dos direitos da população em situação de rua e também da luat antimanicomial de Betim. Segundo ele, os dois vêm recebendo apoio de várias entidades de defesa dos direitos humanos e também da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A Polícia Militar informou que não cometeu excessos e que o engenheiro foi detido por desacato aos policiais que realziavam uma operação de escoamento (evacuação do local após o bloco) no circuito Praça da Estação e Praça 7. Pelos relatos da ocorrência os policiais estavam conduzindo um homem que estava embriagado para fora da área da praça quando o casal chegou contrariando a ação da polícia. No boletim consta que o casal disse que a PM "é opressora e que só aborda pobres, incitanddo a população contra os policiais" e insultando os militares. "A equipe foi abordar o casal e o conduzido não aceitou, desferindo chutes na perna do cabo e soco na direção a sua face, que desviou, mas acertou o pescoço do cabo". Um outro cabo tomou a frente e, segundo a ocorrência relata, "recebeu chutes na mão e nas pernas, até que os outros militares dominaram o autor que estava alterado e que continuou a garedir e em luta corporal, conseguiu levantar e fugir pela Rua Espirito Santo".
Um sargento perseguiu o suspeito por dois quarteirões e quando o alcansou os dois também entraram em luta corporal, até que mais militares chegaram e conseguiram dominar Daniel e o levar para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde ele e um cabo foram medicados. Posteriormente o engenheiro foi levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil.
"Meu filho está muito abalado, está melhor, mas ainda está lidando com o que ocorreu. Temos dois advogados olhando esse caso, mas além de extinguir a ocorrência por desacato queremos ampliar essa discussão para que ganhe a sociedade. Não apenas individualizar a violência de um policial, mas de uma corporação. É uma situação de realidade", disse o psiquiatra.
O médico informou que ele e o filho são militantes dos direitos da população em situação de rua e também da luat antimanicomial de Betim. Segundo ele, os dois vêm recebendo apoio de várias entidades de defesa dos direitos humanos e também da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A Polícia Militar informou que não cometeu excessos e que o engenheiro foi detido por desacato aos policiais que realziavam uma operação de escoamento (evacuação do local após o bloco) no circuito Praça da Estação e Praça 7. Pelos relatos da ocorrência os policiais estavam conduzindo um homem que estava embriagado para fora da área da praça quando o casal chegou contrariando a ação da polícia. No boletim consta que o casal disse que a PM "é opressora e que só aborda pobres, incitanddo a população contra os policiais" e insultando os militares. "A equipe foi abordar o casal e o conduzido não aceitou, desferindo chutes na perna do cabo e soco na direção a sua face, que desviou, mas acertou o pescoço do cabo". Um outro cabo tomou a frente e, segundo a ocorrência relata, "recebeu chutes na mão e nas pernas, até que os outros militares dominaram o autor que estava alterado e que continuou a garedir e em luta corporal, conseguiu levantar e fugir pela Rua Espirito Santo".
Um sargento perseguiu o suspeito por dois quarteirões e quando o alcansou os dois também entraram em luta corporal, até que mais militares chegaram e conseguiram dominar Daniel e o levar para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, onde ele e um cabo foram medicados. Posteriormente o engenheiro foi levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil.