Policiais civis voltaram à sede da cervejaria Backer, na Região Oeste de Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira, para dar sequência a uma nova fase de perícia que pretende apurar se há vazamentos nos equipamentos da fábrica.
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Além da Polícia Civil, os testes são feitos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Técnicos da empresa fabricante dos tanques de inox também dão suporte às ações.
O Mapa já constatou a presença das substâncias tóxicas monoetilenoglicol e dietilenoglicol em 53 lotes de cervejas da Backer. A fábrica está interditada desde 10 de janeiro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de qualquer produto da marca com data de fabricação igual ou posterior a agosto de 2019.