A Polícia Militar (PM) prendeu na manhã de sexta-feira (28) dois homens acusados de cometer uma série de roubos na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. Segundo a corporação, os acusados de 34 e 23 anos usavam uma motocicleta nos assaltos e são suspeitos do cometimento de ao menos 12 crimes semelhantes desde 10 de fevereiro na localidade, segundo a PM. O mais velho atua como agente penitenciário na Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH.
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Agentes penitenciários apreendem 20 celulares que seriam jogados para dentro de presídio em MinasAgentes penitenciários e detentos denunciam entrega de comida estragada nos presídiosCâmera flagra agente penitenciário dando coronhada em homem em BH; veja vídeoAdolescentes são apreendidas ao tentar aplicar golpe do falso sequestro em idososUma das vítimas registrou um boletim de ocorrência. Diante da recorrência de crimes deste tipo, a corporação afirma ter montado uma operação de cerco e bloqueio no Barreiro para tentar encontrar os suspeitos.
Ao avistar uma das viaturas, a dupla tentou fugir de moto. Durante a perseguição, os acusados se chocaram contra um carro e tiveram que escapar a pé, rumo à mata da Copasa, ainda no Barreiro.
Com apoio do helicóptero Pegasus da PM, a guarnição conseguiu localizar os suspeitos. Ao ser detido, o agente penitenciário disse que estava no local “apenas fumando um brown”, mas não tinha sinais de consumo de maconha, conforme o registro policial.
Uma das vítimas, que teve a bolsa roubada no ponto de ônibus, reconheceu o suspeito. No decorrer dos trabalhos, a polícia checou a situação da moto que eles usavam nos crimes e constatou que o veículo havia sido roubado no Barreiro neste ano.
Com os suspeitos, a PM apreendeu três celulares, uma tonfa (arma branca semelhante a um cassetete) e uma pequena porção de cocaína, além da moto e de um carro.
Eles foram encaminhados para a delegacia de plantão do Barreiro. Segundo uma fonte informou à reportagem, o agente penitenciário já está preso no sistema prisional.
A reportagem tentou contato com Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), responsável pela Nelson Hungria, mas a pasta não respondeu à demanda.