Quatorze pessoas foram presas suspeitas de integrar uma organização criminosa que explorava jogos de azar em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Entre os suspeitos, estão dois policiais civis e cinco policiais militares. Autoridades acreditam que a organização movimentava cerca de R$ 80 mil por dia com caça-níqueis espalhados por 60 pontos em bares e restaurantes de Belo Horizonte, Contagem, Sete Lagoas, Ribeirão das Neves e Nova Lima. As informações foram repassadas em coletiva de imprensa nesta sexta-feira.
A operação foi deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais, pela Corregedoria da Polícia Civil de Minas Gerais e da Polícia Militar do estado. Nesta manhã, foi preso o homem suspeito de liderar a organização criminosa. Ele foi detido em casa, na Vila da Serra, em Nova Lima, na Região Metropolitana de BH. Com ele, foram apreendidos: R$ 15 mil e uma arma de fogo. Em sua casa, foram encontrados R$ 60 mil, além de drogas sintéticas, como ecstasy, LSD e cocaína. O homem se identifica como empresário. O nome não foi divulgado, mas ele é conhecido como Danone.
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Um outro gerente - que não é policial - tentou fugir e foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Congonhas. Com ele, foram encontrados R$ 17 mil.
De acordo com o promotor do Ministério Público, Fabrício Fonseca Pinto, as investigações começaram há seis meses e a suspeita é de que a organização atuava por mais de um ano. Esta semana, um homem morreu assassinado, no Bairro Saudade, na Região Leste, o que motivou que a operação ocorresse nesta sexta-feira
Policiais civis estão em uma casa de custódia e os policiais militares estão em quartéis. Eles podem responder por lavagem de dinheiro, organização criminosa e exploração de jogos de azar, homicídio tentado e homicídio.