A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) subiu de 297 para 420 o número de casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus (Covid-19) investigados no estado. Segundo o informe epidemiológico mais recente, divulgado nesta segunda-feira (16) pela SES, foram descartadas 85 suspeitas de infecção. Ao todo foram 511 notificações de suspeitas do novo coronavírus em Minas desde o início de janeiro. Minas Gerais tem 66 cidades com casos suspeitos da doença, de acordo com o balanço da SES.
O Ministério da Saúde confirmou o primeiro caso de coronavírus em Minas em 8 de março. Quatro dias depois, 12, a Saúde estadual confirmou o segundo caso, em Ipatinga, no Vale do Rio Doce.
Confira no mapa interativo abaixo os municípios mineiros com suspeita de coronavírus, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde e informações repassadas por prefeituras, mas que ainda não constam no informa epidemiológico. No dia 14, mais dois casos foram confirmados nas cidades de Juiz de Fora (Zona da Mata) e Patrocínio (Alto Paranaíba). Dois dias depois, o estado confirmou mais dois diagnósticos: outro em Juiz de Fora e um em Belo Horizonte.
A Prefeitura de Coronel Fabriciano, na Região Central de Minas Gerais, também já confirmou um caso. Contudo, essa pessoa ainda não consta na lista de diagnósticos da SES.
O acompanhamento dos mineiros com suspeita de coronavírus mostra que a maioria apresenta histórico de viagem para países com circulação do novo coronavírus, como Itália, França, Inglaterra e Portugal. Os pacientes restantes não viajaram para fora do país recentemente, mas tiveram contato com pessoas suspeitas de estarem infectadas pelo novo coronavírus. O Brasil confirmou em 26 de janeiro o primeiro caso do novo coronavírus no país.
A chegada do Covid-19 ao território brasileiro mobilizou ações do Ministério da Saúde e da comunidade científica para lidar com o avanço do vírus. Pesquisadores brasileiros anunciaram que conseguiram sequenciar o genoma do novo coronavírus em 48 horas. No Brasil, a infecção afetou a bolsa de valores e pressionou a cotação do dólar. Nas farmácias, a procura por máscaras tem crescido, apesar de especialistas destacarem que hábitos de higiene como lavar as mãos com frequência e cobrir a boca ao tossir ou espirrar são mais eficazes para evitar a disseminação do vírus.
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