Professores da rede municipal de ensino continuarão a greve. Acabou no fim da tarde desta quarta-feira a assembleia que ocorria na Praça da Estação, no Centro da capital mineira. Categoria faz carreata até a sede da Prefeitura de Belo Horizonte, na Avenida Afonso Pena, também no Centro.
Nesta quarta-feira, a administração municipal fez uma representação no Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para apuração de crime de desobediência contra o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH) por não descumprimento ordem judicial que determinou o fim da greve da categoria, considerada ilegal.
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Professores da rede municipal mantêm greve em Belo Horizonte Prefeitura aciona MPMG para o fim da greve dos professores municipais Prefeitura faz proposta, mas professores recusam e mantêm greve em BHProfessores decidem manter greve da rede estadual em MinasProfessores da rede estadual votam por continuar greve por tempo indeterminado Justiça determina multa de R$ 50 mil por dia se professores municipais continuarem greveConforme documentos do ano passado apresentados pelo Executivo municipal, o sindicato se comprometeu a não realizar greves em 2020, no momento em que a PBH concedeu reajuste de aproximadamente 7% à categoria, escalonado em duas vezes. Para os professores, no entanto, não houve quebra de acordo, já que os projetos de lei criticados pela categoria não tramitavam no ano passado.
Certo é que a Justiça julgou a greve ilegal. O sindicato, no entanto, recomendou que os professores não voltassem para sala de aula. Segundo a prefeitura, a cidade conta com 323 escolas e 16 mil funcionários. Treze escolas estão paradas e cerca de 40 mil alunos sem aula.