O número de leitos de tratamento intensivo disponíveis em Minas Gerais é adequado para enfrentar o coronavírus dentro do que prevê o Plano Estadual de Contingência para Emergências em Saúde Pública, sobretudo porque, além dos 2.800 do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento pode utilizar 1.590 leitos fora do sistema para reforçar o atendimento aos casos mais graves, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. Porém, a própria pasta admite que, do total de vagas de CTI disponíveis para o sistema público, menos de 800 estão atualmente desocupadas.
Foram definidos os hospitais de referência para o atendimento dos casos suspeitos de coronavírus em Minas. Contudo, esses hospitais de referência são unidades com capacidade de prestar capacitação e orientação aos demais prestadores de serviços de saúde em nível hospitalar, sendo possível que outros estabelecimentos possam promover as internações, para que haja capacidade de resposta à demanda, informa a Saúde estadual.
A Secretaria de Saúde de Belo Horizonte informou que segue os protocolos do plano de contingência estadual, está atenta à vigilância epidemiológica e mantém 20 leitos de retaguarda para pacientes que necessitarem de internação, sendo 10 vagas de CTI na Santa Casa e 10 leitos clínicos no Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro. A pasta informou que elabora uma “nova campanha preventiva sobre doenças respiratórias, seguindo a linha da ação desenvolvida em 2019, quando foram produzidos materiais informativos com orientações e dicas sobre os cuidados de higiene que ajudam a evitar a transmissão de doenças, a importância de manter os locais arejados e também orientações sobre a etiqueta da tosse. Além de dicas sobre a lavagem correta das mãos para evitar contágio”.