Para quem está na linha de frente do combate ao novo coronavírus, os cuidados devem ser redobrados. Médicos, enfermeiros e agentes de saúde estão entre o grupo de risco para a contaminação com a doença. Dentro de casa, o perigo continua para amigos ou familiares que convivem com pacientes em isolamento domiciliar. Entre as precauções, atenção com a higiene, proximidade física, ambientes arejados e destinação correta de resíduos.
Mas esse é um quadro que muitas vezes não ocorre. Em uma situação possível, se não der para ter um cômodo exclusivo para o infectado, é preciso manter ao menos um metro de distância, explica José Geraldo. Quanto ao tempo de isolamento, é de no mínimo sete dias a partir dos primeiros sintomas até desaparecerem. "Cuidadores assintomáticos não precisam ficar isolados. Porém, devem ter atenção pelo período de 14 dias após o contato com o paciente, tempo de incubação do vírus", diz o médico.
As precauções são distintas em cidades onde a transmissão do coronavírus é comunitária e em locais onde isso ainda não ocorre. Em Belo Horizonte, que registra o primeiro cenário, qualquer pessoa que tenha problemas respiratórios deve ser considerada caso suspeito. No segundo cenário, mesmo com sintomas respiratórios, o indivíduo só se torna suspeito se esteve no exterior, onde existe a doença, ou teve contato com um caso provável. "Se quem lida com o paciente tomar todos os cuidados, espera-se que o risco de contágio seja pequeno", orienta José Geraldo.