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Estado de Minas

Travestis que atuam na prostituição em BH terão 'renda mínima' durante pandemia de coronavírus

Anunciado pela ativista Duda Salabert, benefício será concedido pela ONG Transvest; travestis também receberão atendimento psicológico virtual gratuito


20/03/2020 07:43 - atualizado 20/03/2020 08:48

(foto: Reprodução Instagram)
(foto: Reprodução Instagram)

Travestis e demais transgêneros que exercem trabalho sexual - e portanto têm a sobrevivência severamente impactada pelo distanciamento social imposto pela pandemia de coronavírus - vão contar com um auxílio financeiro e atendendimento psicológico gratuito. Os benefícios serão concedidos pela ONG Transvest. A novidade foi anunciada pela dirigente da ONG e ativista Duda Salabert na noite dessa quinta-feira (19). 



A ajuda financeira, no valor de R$ 100 mensais, será disponibilizada a 90 travestis e transexuais da capital mineira. Às idosas, o valor repassado será de R$ 200. Por ora, a renda mínima mínima está garantida para os meses de março e abril. O auxílio psicológico, por sua vez, será prestado de forma virtual, mediante agendamento via WhatsApp. 

"No atual momento do coronavírus, é indicado o distanciamento social. Essa medida, apesar de ser extremamente importante, traz inúmeros impactos para nós, travestis e transexuais. É importante lembrar que, no Brasil, 90% dessas pessoas está na prostituição, pois há uma transfobia odiosa que nos expulsa do mercado de trabalho. Nesse sentido, o distancimento social pode significar o fim da única renda das pessoas trans no país. Nós, da ONG Transvest, queremos minimizar esse cenário em Belo Horizonte", afirmou Duda em sua conta no Instagram. 

Como solicitar os benefícios

As travestis interessadas em solicitar a renda mínimia e usufruir do atendimento psicológico devem entrar em contato via WhatsApp com a ONG Transvest, pelo número (31) 99398-3571

No vídeo em que anunciou as medidas, Duda Salabert lançou ainda uma vaquinha virtual, criada com o objetivo de arrecadar fundos para manter e ampliar a assistência às profissionais do sexo. As contribuições devem ser feitas na plataforma virtual Evoé

"No atual momento de crise econômica, crise financeira, crise política e crise humanitária, sem dúvida, o melhor remédio é a solidariedade", reflete Salabert. 




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