Em Belo Horizonte, o arcebispo metropolitano dom Walmor Oliveira de Azevedo também decretou uma série de normas a serem seguidas pelo rebanho católico para evitar a propagação da doença. Com a suspensão dos sacramentos, as cerimônias de casamentos marcados até julho devem ser adiadas e agendas para datas a partir de agosto.
No caso de os noivos quererem manter a data previamente marcada, devem conversar com o pároco e redimensionar a cerimônia, limitando o número de convidados para evitar aglomeração.
HORA DO SIM Moradores de Ouro Preto, na Região Central do estado, William Luiz Alves, vendedor, e Joyce dos Santos Lana, formada em pedagogia, vivem juntos há cinco anos e, há um ano meio, planejam a cerimônia de casamento na Igreja Nossa Senhora do Rosário, na cidade que é Patrimônio da Humanidade. Na segunda-feira, o casal distribuiu os últimos convites para o casório em 25 de abril, mas, no dia seguinte, foi pego de surpresa com as determinações da Arquidiocese de Mariana.
"Primeiro, procuramos a paróquia e remarcamos para 8 de agosto. Depois, disparamos WhatsApp aos convidados sobre a nova data", conta Joyce, lembrando que as despesas do bufê, do aluguel do sítio para a festa e outros estavam pagas. "Em vez de cancelar, remarcamos tudo. É melhor preservar a saúde de todos", acrescenta. A dama de honra do ato religioso será a filhinha do casal, Maria Eduarda, de 4 anos. "Ela ainda não entende muito essa questão de tempo, mas está ansiosa, e já me perguntou: 'Mamãe, quando vai ser o casamento?'"