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Estado de Minas CORONAVÍRUS EM BH

Após polêmica com álcool em gel, diretor de supermercado em BH volta a dar explicações

Alexandre Poni, do Verdemar, gravou segundo vídeo para rebater críticas de cliente sobre anúncios em folheto


postado em 22/03/2020 20:06 / atualizado em 23/03/2020 23:25

Diretor do Verdemar mostra anúncio em folheto com preço de geleia(foto: Reprodução)
Diretor do Verdemar mostra anúncio em folheto com preço de geleia (foto: Reprodução)
Um dia depois de gravar um vídeo pedindo desculpas aos clientes pelo preço cobrado no álcool em gel, o diretor comercial da rede de supermercados Verdemar, Alexandre Poni, voltou a dar explicações sobre os valores dos produtos. Dessa vez, ele prestou esclarecimentos após uma cliente questionar a diferença entre o anúncio publicitário e as marcações nas prateleiras do estabelecimento.

De acordo com Poni, a consumidora reclamou do preço da geleia Queensberry, anunciada por R$ 13,98 no jornal de ofertas da empresa, e R$ 18,98 na “plaquinha de preços”. O empresário argumentou que prevalecem os valores divulgados nos folhetos distribuídos desde a última quinta-feira, 19 de março.

“Essa semana, mesmo com essa crise, fizemos o jornal de ofertas de preços. Mantivemos a nossa proposta de oferta de aniversário essa semana. Conseguimos, com muitas parcerias, graças aos nossos fornecedores, manter as ofertas programadas. É um jornal grande, com várias páginas e muitos produtos”, disse Alexandre Poni, garantindo a vigência da promoção até a próxima quarta, 25.

Vamos tentar para a semana que vem continuar a oferta. Não vamos ter a oferta impressa, faremos um meio digital. Tentaremos um mar de produtos, porque nossos fornecedores também estão com mar de produtos. Poderíamos aproveitar este momento e não fazer nenhuma oferta, porque o consumo está existindo normalmente. Mas é o contrário. Estamos com ofertas, e essa oferta é válida até o dia 25 de março”.

Álcool em gel


O episódio do álcool em gel no Verdemar ocorreu nesse sábado, na unidade da Avenida Nossa Senhora do Carmo, no Bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Pessoas que faziam compras se assustaram com os R$ 27,98 cobrados por uma embalagem de 500 ml da marca EMFAL.

Alexandre Poni esclareceu que o produto foi para as prateleiras por um erro gerencial, já que o supermercado o usa apenas internamente. O diretor ainda informou que quem adquiriu o frasco poderia trocar por outras mercadorias mediante apresentação do cupom fiscal.

A procura por álcool em gel aumentou de maneira exponencial nos últimos dias em razão do crescimento do número de infectados pela COVID-19, doença pulmonar provocada pelo novo coronavírus. Com grande poder antisséptico, a substância é importante para a higienização das mãos e de objetos pessoais.


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