As pessoas com mais de 60 anos, que forem aos centros de saúde para se vacinar contra a Influenza, devem encontrar filas no primeiro dia da Vacinação Nacional Contra a Influenza. A ação está sendo realizada em espaços mais arejados nas unidades de sáude. Na primeira fase, são prioridades pessoas com mais de 60 anos de idade e profissionais da saúde.
Apesar do alerta para as aglomerações serem evitadas, as filas se formaram nos centros de saúde. Diante do número de pessoas, a orientação é para que as pessoas mantenham o distaciamento de dois metros entre si. No Centro de Saúde Carlos Chagas, na Avenida Francisco Sales, Bairro Santa Efigênia, na Região Leste, havia muita procura, porém, os usuários respeitam a distância.
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A aposentada Maria Mascarenhas de Andrade, de 77 anos, pretende aguardar até quarta-feira para se vacinar em uma loja da Araújo. A rede de farmácias fez parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte para a aplicação gratuita da vacina. "Quando começar na Araújo, eu vou", diz ela, que está de quarentena há uma semana. "Desde que começou a quarentena, estou em casa. Compro no hortifruti e no supermercado por telefone e eles vêm entregar aqui", diz.
Maria Mascarenhas mora sozinha e considera fundamental se vacinar neste momento. "É muito importante tomar a vacina para não ter uma gripe. Tomo todos os anos e não gripo. É importante se livrar da gripe para não baixar a imunidade. Sou adepta da vacina. Prevenir é o melhor remédio", conclui.
Ela, porém, alerta para os cuidados que devem ser tomados ao sair de casa, principalmente o de distanciamento entre as pessoas. "Tomo todos os cuidados. Manterei a distância entre as pessoas e quem vai aplicar a vacina estár de luvas e máscaras", argumenta. A vacinação em todas as lojas da Araújo é feita mediante a apresentação da carteira de identidade.
A grande procura pelas doses neste primeiro dia de campanha foi destacada pela diretora de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de BH, Lúcia Paixão. Ela ressaltou que as vacinas estão sendo divididas em lotes e enviadas semanalmente para a capital mineira por meio do estado, que, por sua vez. recebe do Ministério da Saúde.
“Teve uma procura importante. Estamos recebendo as vacinas divididas, várias remessas são enviadas do Ministério (da Saúde) para o estado, que por sua vez repassa aos municípios. Nossa prioridade é o trabalhador da saúde e a pessoa idosa. A gente espera que não desabasteça. A vacina não veio toda, pois a produção é feita no Butantã e é enviada semanalmente”, declarou.