Em 24 horas, a Polícia Militar (PM) registrou dois casos de bebês abandonados nas ruas de Belo Horizonte. Uma das crianças acabou morrendo em uma unidade de saúde. Os casos serão investigados.
A primeira chamada foi realizada na manhã de domingo no Bairro Universitário, Região da Pampulha. Um funcionário que dormia no galpão da empresa onde trabalha, na Rua Silveira Lobo, ouviu um barulho do lado de fora e, ao abrir o portão, encontrou uma recém-nascida dentro de uma caixa de papelão. Ele ligou para a chefia e foi orientado a levar a criança para dentro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a PM foram chamados.
Leia Mais
Idosos enfrentam filas no primeiro dia de vacinação contra Influenza em BHPacientes com câncer são mais vulneráveis ao coronavírusCoronavírus muda rotina nos asilos e isola ainda mais os internos, agora para o bem delesFeto é encontrado em lixeira no Centro de Belo HorizonteFuncionários da SLU encontram corpo de bebê em saco de lixo na Região Norte de BHPolícia Civil indicia mulher suspeita de abandonar filha no Barreiro por feminicídioMãe suspeita de abandonar criança em lixeira em BH é presaDe acordo com a PM, imagens de câmeras de segurança de uma casa na Rua Cosme e Damião, perto da empresa, mostram uma mulher que pode ser considerada suspeita. Às 7h08, ela aparece caminhando com dificuldade pela rua, carregando algo enrolado em um dos braços, além de uma caixa de papelão e uma sombrinha aberta como se quisesse cobrir o que levava. A mulher também olhava para trás. Os policiais chegaram a fazer um rastreamento ontem, mas não localizaram nenhum suspeito.
Já o caso desta segunda-feira ocorreu no cruzamento das ruas Barão de Coromandel e Benedito dos Santos, no Barreiro. Também no início da manhã, um pedestre encontrou um bebê do sexo feminio dentro de uma lixeira. Ele chamou a PM e a criança foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Barreiro. No entanto, ela morreu. Segundo as primeiras informações da PM, além do abandono, ela apresentava sinais de violência.
Segundo a Polícia Civil, o caso do Bairro Universário já é alvo de inquérito policial pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e o adolescente. Já o segundo caso, por ter resultado em óbito, vai ficar a cargo do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).