O antigo prédio de uma fábrica de tecidos, fora do Centro Histórico de Ouro Preto, a 95 quilômetros de Belo Horizonte, na Região Central, se transforma em hospital de campanha para atender os necessitados de socorro durante o tempo que durar a pandemia do novo coronavírus. O projeto do prefeito Júlio Pimenta transformou o local em área de eventos, inaugurada no ano passado, mas, diante da gravidade da situação, a construção do século 19 será o Centro Avançado de Combate ao Coronavírus.
Leia Mais
Medidas de isolamento dão sinal positivo contra a COVID-19 em BH e em MinasVulneráveis, mas solidários: como a maior favela de MG enfrenta a COVID-19Coronavírus: bancos mudam horário para atender idosos, gestantes e pessoas com deficiênciaOuro Preto se prepara para pandemia de coronavírusOuro Preto tem ruas vazias na Semana SantaIdoso que morreu em Ouro Preto testa negativo para coronavírusNa quarentena, uma viagem cultural em 3D pela Ouro Preto de 1760Governo federal suspenderá benefícios de servidores em trabalho remotoPsicólogos oferecem atendimento online e gratuito em meio à pandemiaMinas tem 20 novos infectados por coronavírus; casos suspeitos ultrapassam 17 mil Faltam vacinas contra gripe em postos pelo paísSaiba como evitar o contágio do coronavírus ao sair na ruaCoronavírus: ônibus lotados ainda são problema em Belo HorizonteSegundo a secretária-adjunta municipal de Saúde, Flávia Gabriela Elias da Silva, Ouro Preto não tem casos confirmados de COVID-19, mas 50 diagnósticos de suspeita da doença foram notificados. O local está sendo adaptado dentro das normas para o quadro de emergência, com revestimento de gesso cartonado na parede de tijolinhos original, tudo com recursos municipais. "O quadro aqui é estável, sem casos graves."
Flávia explica que a Santa Casa de Ouro Preto, que atende também pacientes dos municípios vizinhos de Mariana e Itabirito, tem 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Uma das dificuldades para os gestores de saúde, atualmente, é adquirir respiradores, pois o equipamento médico, a exemplo de outros, anda em falta no mercado. Para a enfermeira Natália Dias de Almeida Costa, que integra a equipe, a implantação do hospital se dá de forma preventiva e o ideal é que não precise ser ocupado. "Trata-se de um desafio grande e bastante promissor. Queremos atender a população da melhor forma."