A fé e as tradições católicas continuam vivas nesse período de confinamento do coronavírus (COVID-19), pelo menos em Belo Horizonte. No início da noite dessa quinta-feira (26), às 19h30, um convite para uma celebração virtual, a missa de sétimo dia de Clever Sebastião Pereira, que faleceu aos 90 anos, no último dia 20, em consequência de um AVC. A celebração do padre Valdiney, da Paróquia São Vicente de Paulo, da Gameleira, será por meio do endereço de Facebook (https://facebook.com/paroquiasaovicentebh).
Mas Wanda não parou por aí. Resolvei distribuir um convite, mas não podia ir a uma gráfica, acabou optando por um modelo eletrônico. “Meu neto, Bruno, de 25 anos, é um craque em informática. Pedi, então, a ele para fazer um convite virtual. Ele montou tudo e eu estou distribuindo”.
Quem foi Clever
A vida de Clever se passou nos campos de futebol. Muito novo, em 1952, ele foi jogar no juvenil do Atlético, integrando o time profissional em 1955 como lateral-direito. “Quando ele chegou ao time, o Kafunga estava parando”, lembra Wanda. “O trio final, na época dele, era Clever, Monte e Haroldo.”
No Galo, ele foi tricampeão, em 1955-56-57 – neste último, o título foi dividido com o Cruzeiro. Do Atlético foi para o Vasco, jogando duas temporadas. Foi campeão pela equipe carioca em 1958 e 1959.
Retornou a Belo Horizonte, mas para defender o Cruzeiro. Chegou em 1960 e jogou até 1963, tendo sido bicampeão mineiro em 1962-63. Depois de encerrar a carreira, permaneceu ligado ao time do Barro Preto, tendo atuado no Raposão, o time máster celeste.